*Segundo especialista, fatores
ambientais, genéticos e maus hábitos podem influenciar o aparecimento da
diabetes
Nesta segunda-feira (14/11) é celebrado
o Dia Mundial do Diabetes, data criada para alertar e relembrar a população dos
cuidados necessários para controle da doença que, diferente do que muita gente
pensa, não é causada exclusivamente pelo consumo excessivo de açúcar.
De acordo com o farmacêutico naturopata,
Jamar Tejada, o diabetes é uma doença multifatorial, ou seja, envolve a
combinação de fatores ambientais e genéticos.
Mas é claro que abusar da ingestão de
açúcar e de carboidratos, sem uma rotina de exercícios e sono de qualidade,
pode favorecer o sobrepeso, a obesidade e, como consequência, o diabetes.
"Engana-se ainda quem pensa que
diabéticos não podem consumir carboidratos. Esses pacientes não só podem como
devem consumi-los, já que esse macronutriente é fundamental para o bom
funcionamento do organismo, sendo a principal fonte energética utilizada pelas
células. Porém, a questão, como sempre, é o equilíbrio e observar sempre o
índice e a carga glicêmica", explica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomenda que menos de 10% do total de carboidratos consumidos em um dia sejam
açúcares.
No caso de crianças ou pessoas que
precisam perder peso, essa taxa deve ser menor que 5%, segundo a OMS.
No entanto, o brasileiro consome 50% a
mais de açúcar do que a organização aconselha.
Ou seja, em média, 18 colheres de chá do
ingrediente por dia, sendo que o indicado é, no máximo, 12.
CUIDADO
COM A ALIMENTAÇÃO
Também é preciso atenção ao consumo de
produtos industrializados, onde o teor de carboidrato éconsiderado alto quando
ele ultrapassa dois terços da porção total.
"Tudo isso também depende da
composição nutricional total do alimento que se tiver uma boa dose de fibras ou
proteína, o índice glicêmico será menor, já que haverá uma redução na
velocidade com que o carboidrato vira glicose no sangue", comenta
Jamar.
Por isso, o especialista lembra que toda
dieta deve ser individualizada.
Isso porque cada caso é um caso, e os
alimentos podem variar de acordo com o tipo da doença, gravidade da condição,
entre outros aspectos.
Desta forma, ela deve ser sempre
prescrita e acompanhada por um profissional de saúde.
(Por Terra. Fonte: Jamar Tejada,
farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade
Luterana do Brasil)
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