Uma ação da 11ªDelegacia Seccional de Polícia Civil de Queimadas com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande resultou, nesta manhã de quinta (10/11), nas prisões de dois suspeitos de cinco assassinatos.
A “Operação Olhos da Lei 2” cumpriu os
Mandados de Prisão Preventiva e de Busca e Apreensão no distrito Pedro Velho,
em Aroeiras, no Agreste.
Os crimes ocorreram entre os meses de
agosto e setembro deste ano em Natuba, na divisa da Paraíba com Pernambuco, e
no próprio território pernambucano.
Cerca de vinte policiais participaram da
investida.
A delegada Suelane Guimarães, coordenou
a operação.
O delegado seccional Iury Givago
informou que “esses crimes seriam vinculados à dívidas de drogas. Essas pessoas (os
presos) são suspeitas de mandar matar e de executar essas vítimas. A delegada
Suelane Guimarães represou à Comarca de Umbuzeiro e os Mandados foram expedidos
em outubro e hoje foi o momento para o cumprimento aos Mandados”.
Numa das residências a PC encontrou um
revólver, porções de droga e cerca de “4 mil reais”.
Sobre o dinheiro delegado foi enfático
pois o dinheiro estava com “uma pessoa que não trabalha e não produz
absolutamente nada!”.
Iury disse que “a suspeita é que essas pessoas
são traficantes de droga e mandam matar aqueles que não pagas as suas dívidas”.
Os suspeitos foram identificados como
Gilmar Serafim, de 28 anos, albergado, e José Ruan, de 21.
Givago chamou atenção para um detalhe:
os últimos dez homicídios registrados na 11ªDSPC ocorreram na região compreendida
entre Aroeiras e Natuba.
“Muita gente que é ‘apenado’ em Pernambuco
vem morar na Paraíba. É uma divisa ‘aberta’ e que a lei do silêncio impera
(impera o medo na região). Pra Polícia trabalhar é muito difícil. Os policiais
têm feito incursões na região para coletar informações dos crimes que ali
acontecem, mas nosso Núcleo de Homicídios tem conseguido identificar as
organizações criminosas e seus componentes, identificar os crimes e elucidar os
homicídios”.
SILÊNCIO
DOS PRESOS...“A regra hoje dos presos é manter-se em
silêncio e só falar em juízo e aí cabe a nós policiais comprovarmos as teses
que apresentamos à justiça que são feitos através de analises dos meios de
obtenção de provas (busca e apreensão, com analises de equipamentos eletrônicos,
entre outros), concluiu o delegado.
(Por www.renatodiniz.com)
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