O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu pela quinta semana consecutiva, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (11/11).
O preço médio do litro avançou de R$
4,98 para R$ 5,02 na semana de 7 a 12 de novembro, alta de 0,8%.
De acordo com a ANP, o valor máximo do
combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 7,54.
O litro do etanol hidratado também
subiu: passou de R$ 3,70 para R$ 3,79, um avanço de 2,43% na semana.
Essa é a sexta alta seguida no preço do
combustível, após cinco meses de queda.
O valor mais alto encontrado pela agência
nesta semana foi de R$ 6,10.
Já o diesel teve a segunda semana
seguida de alta na margem.
O preço médio do litro subiu de R$ 6,58
para R$ 6,59, alta de 0,15%.
O valor mais alto encontrado nesta
semana foi de R$ 8,52.
Em junho, os preços do litro do diesel e
da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores
para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de
preços, em 2004.
As altas nos preços da gasolina e do
diesel vendidos aos consumidores acontecem apesar de os combustíveis vendidos
pela Petrobras às distribuidoras não sofrerem aumento desde junho.
DEFASAGEM
A Petrobras tem como política de preços
a Paridade de Preço Internacional (PPI).
O modelo determina que a estatal cobre,
ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis
com os que são praticados no exterior.
Segundo os últimos cálculos da
Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem
média no preço do diesel está em 4%, e no da gasolina, 2%.
Isso significa que os preços da
Petrobras ainda estão mais baratos em relação aos praticados no exterior.
QUEDA
DE PREÇOS
Os preços dos combustíveis vinham
sentindo o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), adotada pelos estados após sanção do projeto que cria um teto
para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica,
comunicações e transporte coletivo.
(Do g1)
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