Um jovem de 22 anos foi preso na noite da última quarta-feira (14/12), após invadir uma escola na cidade de Ipaussu, no interior de São Paulo, e esfaquear duas professoras, além de fazer um terceiro docente refém.
A Secretaria de Segurança Pública
explicou que o criminoso, que não teve a identidade revelada, está à disposição
da Justiça.
Com ele, foram apreendidos um simulacro
de arma de fogo, duas facas e um celular.
Onde
ocorreu o caso?
O crime aconteceu na Escola Estadual
Professor Júlio Mastrodomênico.
Para ter acesso ao interior do colégio,
o rapaz pulou o muro, levando com ele as duas facas e o simulacro.
Alunos
foram feridos?
No momento do ataque, não havia alunos
dentro da instituição.
Os professores estavam presentes apenas
para participar de uma reunião.
A
vingança
Delegado responsável pelo caso, Marcelo
Assis Aliceda relatou que o suspeito agiu para "se vingar" de uma
diretora que lecionava em uma outra escola há 10 anos, quando teve um entrevero
com ela.
"Ele me disse em interrogatório
que 10 anos atrás estudava em outra escola e que lá trabalhava a atual diretora
dessa escola. Naquela época, ele fez ameaças de praticar atos violentos na
escola e todas as providências foram tomadas, [ele foi] encaminhando para
psicólogo e tudo mais. Ele ficou com isso, possivelmente deve ter algum
problema psíquico, ficou com isso na cabeça e agora confirmou que ele foi na
escola atrás da diretora", relatou à TV Globo.
Diretora
não estava presente...
Ao contrário do que o criminoso
acreditava, no entanto, a diretora não estava no local.
Ao perceber isso, o rapaz decidiu atacar
os professores e golpeá-los com as facas. Duas docentes foram atingidas.
Professor
refém...
Um terceiro professor, de 27 anos,
interveio e conseguiu desarmar o rapaz, mas foi agredido com o simulacro de
arma de fogo e feito refém.
O homem ficou sob poder do criminoso até a chegada
da Polícia Militar.
Vítimas
hospitalizadas...
As duas professoras esfaqueadas, de 26 e
43 anos, foram encaminhadas a um hospital.
Uma delas está em estado grave, após ter
o pulmão perfurado pelos golpes.
O docente feito refém não ficou ferido.
O
que disse a Seduc-SP...
A Secretaria de Educação de São Paulo
(Seduc-SP) informou que as aulas do período matutino da escola foram suspensas
nesta quinta (15).
"A Seduc-SP lamenta o ocorrido e
repudia toda forma de violência dentro ou fora da escola",
apontou.
(Yahoo!)
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