A Polícia Federal deflagrou no início da manhã nesta quarta-feira (14/12) mais uma operação para desmantelar o tráfico de
drogas.
As ações se concentraram nos estados da
Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rondônia e Acre.
O alvo foi uma organização criminosa envolvida
com tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro.
Foram cumpridos 57 Mandados, sendo 27 de
Busca e Apreensão e 30 de Prisão, além da medida de sequestro e indisponibilidade
de bens obtidos a partir de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
Na Paraíba houve o apoio da Força Tarefa
de Segurança Pública.
Conforme nota da PF, “em relação ao tráfico de drogas, foi possível
identificar um extenso grupo criminoso que atuava no fornecimento de grandes quantidades
de maconha (skunk) e cocaína para outros traficantes de drogas, principalmente
na distribuição de drogas na grande João Pessoa/PB, Guarabira, Natal e outros
municípios.
No
decorrer das apurações, a Polícia Federal descobriu que o grupo criminoso lavava
dinheiro adquirindo diversos imóveis de luxo, além de veículos.
As
contas bancárias utilizadas no esquema e o patrimônio identificados foram
bloqueados por determinação judicial”.
Numa das investidas, um dos presos
tentou se livrar do flagrante jogando droga numa privada.
Também foram, apreendidos vários galões
de loló.
Foram cumpridos Mandados no Presídio
Sílvio Porto, em João Pessoa, que resultaram na apreensão de celulares.
A Polícia Federal deu o nome a operação
de “Bayerische” que significa Baviera, uma região da Alemanha.
O nome foi escolhido em razão da
Organização Criminosa utilizar símbolos de marcas alemãs para identificar a
droga comercializada.
Durante entrevista coletiva o
superintendente da Polícia Federal na Paraíba, delegado Marcelo Ivo de
Carvalho, afirmou que o objetivo da operação foi interromper a comunicação
existente entre um dos líderes da quadrilha, que se encontra preso no Presídio
Sílvio Porto, em Mangabeira, com criminosos que estão fora da cadeia alimentando
o tráfico.
Entre os presos, está uma advogada de
João Pessoa.
Ela era, segundo o delegado, responsável
por transmitir ordens de dentro do presídio, vindas do chefe da quadrilha, para
as pessoas que realizariam os crimes.
“Foram apreendidos veículos, bloqueadas
contas bancárias, decretada a indisponibilidade de imóveis adquirido com o dinheiro
do tráfico”, disse o delegado”.
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