*PC prendeu dois suspeitos e identificou
o restante do grupo
Só no ano passado 15 construções civis
foram assaltadas ou alvo de furtos em Campina Grande.
Em um dos casos teve até incêndio.
Seguranças chegaram a
ficar amarrados, foram agredidos e até sofreram tentativa de latrocínio.
Elucidar esses crimes passou a ser uma
questão de honra pra Delegacia de Roubos e Furtos.
E nesta quarta (04/01) a polícia começou
a desmantelar o esquema que envolve os receptadores aos ladrões especializados
nas ações nos canteiros de obras.
A operação denominada Desconstrução, que
contou com o efetivo da DRF e os delegados Demétrius Patrício e Elizabeth Beckham,
agiu no Bairro José Pinheiro e nas cidades de Massaranduba e Lagoa Seca.
Foram apreendidas, por exemplo, 300
escoras de ferro, 90 peças de andaimes, 50 pias de inox entre outros materiais.
“Por baixo” a PC recuperou cerca de “62
mil reais” em equipamentos, mas esse valor pode chegar a “100 mil reais”.
Para se ter uma ideia, a PC utilizou
quatro caminhões para transportar o material dos locais onde foram encontrados
e foi preciso deixar a maior parte num depósito, pois não cabia na Delegacia de
Roubos e Furtos.
Dois suspeitos foram presos por força de
Mandado de Prisão Preventiva.
Um deles, identificado como Antônio
Marcos, foi preso no Hospital de Trauma.
Ele tinha sido baleado numa ação
criminosa duramente um assalto em uma das construções.
A polícia não tem dúvidas: a casa caiu e
mais gente vai ser presa.
Além disso,
outras operações neste mesmo rumo serão realizadas.
A PC também
cumpriu 13 Mandados de Busca e Apreensão.
Segundo o delegado Demétrius Patrício, “ao
final das buscas, foi identificado e qualificado um dos grandes receptadores
desse material roubado das obras: um comerciante e construtor ‘clandestino’ que
realizava pequenas obras no município de Massaranduba, Lagoa Seca em Campina
Grande. Ele confessou que realizava a compra desse material de procedência
ilícita em feiras na cidade de Campina Grande e municípios adjacentes, bem como
de carroceiros que transitavam nas localidades, e depois destinava parte do
material para as obras que realizava, e as demais colocava à venda em um imóvel
na entrada de Massaranduba. Grande parte do material foi encontrado em
depósitos localizados no sítio Chã do Marinho”.
Os presos têm 31 e 21 anos de idade.
Dois conseguiram fugir, mas já foram
identificados.
O Superintendente Glauber Fontes relatou
que a operação foi “mais do que exitosa, pois combateu as ‘duas frentes’ de incidentes
dessa natureza: A prisão dos autores dos arrombamentos e furtos de canteiros de
obra e a identificação dos receptadores desse material”.
(Por www.renatodinoz.com)
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