A tarde de hoje (08/01) foi de extremo vandalismo no Palácio do Planalto, Congresso e prédio do STF em Brasília.
Bolsonaristas insatisfeitos com a
vitória de Lula promoveram uma quebradeira nos três prédios causando um clima
de terror e apreensão.
O presidente Lula não estava na capital,
pois se encontrava em Araraquara devido à chuva que causou mortes e
destruição na cidade do interior paulista.
Desde o início da semana que, nas redes
sociais estava sendo articulado por grupos insatisfeitos, uma ação em Brasília.
O caso é tratado como terrorismo.
O governo do Distrito Federal sabia e o
secretário de segurança dele também.
Hoje o que se viu foi uma ação
orquestrada não para protestar, mas para destruir o patrimônio.
Depois de tudo vandalizado, a PM do DF
agiu.
Centenas de presos e tudo voltando a
calmaria.
Mas de que mesmo adiantou a quebradeira
em Brasília?
Para alguns fanáticos extremistas, foi o
máximo, uma resposta ao resultado das
eleições até agora não aceito.
Para outros, uma demonstração de que
existe um governo paralelo disposto a anarquizar, sabotar e interromper o novo
governo.
Outros querem a queda do novo governo e que um "novo governo se instale".
Mas para quem é sã de consciência, isso
que ocorreu em Brasília foi um tiro no pé, ou melhor: um estrago no pé.
A sociedade brasileira repudia os
criminosos, os terroristas, os vândalos e o falso nacionalismo seja de que lado
for.
A sociedade, em sua maioria, ficou perplexa
e revoltada com a ação dos, até então “pacíficos”, atos antidemocráticos.
Um bando de desordeiros colocou em xeque
o que até então era encarado apenas como uma resistência ao resultado das
urnas.
É essa a leitura.
Havia dias que esse movimento se
organizava pelas redes sociais com estrutura extremamente completa.
Ônibus, alimentação...
Só esquecerem de um detalhe: a
radicalização provoca reação e a reação vem com peso na tinta da caneta da
justiça, vem com o repúdio.
O presidente decretou intervenção na
segurança do Distrito Federal.
O governador de Brasília ( agora afastado por 90 dias pelo STF) pediu desculpas
em rede nacional, mas não “colou”.
O ex-ministro da Justiça Anderson
Torres, nomeado secretário da segurança de Brasília, “tirou por dentro” e está
de férias nos Estados Unidos.
Francamente: serviu pra que mesmo?
Tem muita gente aplaudindo a quebradeira
e saindo em defesa do indefensável, porém outra parcela moderada, mesmo
contrária a eleição do atual presidente desaprova essa violência.
(Por www.renatodiniz.com)
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