A direção do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) recebeu na manhã desta quinta-feira (19/01) a denúncia de que uma enfermeira da unidade teria sido vítima de assédio moral cometido por um médico.
Prontamente a maternidade ofereceu apoio
psicológico e administrativo para a enfermeira e vai abrir um Processo
Administrativo Disciplinar para apurar o caso.
O ISEA e a Secretaria de Saúde de
Campina Grande repudiam veementemente quaisquer formas de assédio.
A maternidade, inclusive, iniciou nesta
semana uma série de ações que vão funcionar de forma contínua educando os
profissionais com relação a questões jurídicas e psicológicas em torno do
assédio.
O Núcleo de Estágio, Pesquisa e Educação
Permanente (NUPEP) realizou treinamento com as equipes durante o ano passado e
agora todos os servidores estão passando pelas palestras.
Todo o esforço do ISEA neste trabalho de
desconstrução do assédio e de fortalecimento outras práticas de humanização do
atendimento e de melhoria nas condições de trabalho tem se convertido em
melhores resultados nas relações interpessoais da instituição, dos funcionários
entre si e destes com os pacientes.
Este episódio configura uma exceção que
será apurada com o devido rigor a fim de que não se reproduza.
A pasta compreende que há situações que
geram estresse em função da própria natureza de algumas atividades como o
trabalho em alas de cuidado intensivo, mas que isto não pode em hipótese
nenhuma ser caracterizado como pretexto para a prática de atos de assédio.
Por fim, a Secretaria Municipal de Saúde
reitera seu compromisso com a manutenção de um ambiente de trabalho salutar e
uma atmosfera positiva, sobretudo visando ao cuidado com a saúde mental dos
profissionais e dos cidadãos.
(Assessoria)
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