O Pix de uma loja de informática em Xinguara, no sul do Pará, era divulgado por fazendeiros da região para arrecadar verbas para atos antidemocráticos.
Trechos de conversas de WhatsApp,
obtidos pela Repórter Brasil, e vídeos publicados em redes sociais revelam o
empenho de empresários para levantar recursos e manter acampamentos
bolsonaristas no Pará e em Brasília (DF), onde radicais pediam intervenção
militar contra a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os depósitos eram direcionados para a
USA Brasil de Xinguara.
Na cidade, a loja é associada ao empresário Ricardo
Pereira da Cunha, conhecido como "Ricardo da USA Brasil".
Ele foi citado por um dos três
envolvidos no atentado a bomba em Brasília em dezembro.
Quando foi preso, George Washington de
Oliveira Sousa disponibilizou à polícia os números de dois empresários do Pará
para avisar do ocorrido — um deles era Cunha, segundo o jornal Correio
Braziliense.
Entre os empresários empenhados na
arrecadação está Enric Juvenal da Costa Lauriano, que participou pessoalmente
do ataque às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.
"Ó que lindo, que lindo! O povo
tomando aqui, ó!", exclamou Lauriano, enquanto gravava a tomada do
Congresso Nacional.
As imagens foram transmitidas em seu
Instagram.
Lauriano não consta na lista de presos
após o incidente de Brasília.
(Uol)
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