*Documento foi
vazado fora de contexto, diz ex-ministro Anderson Torres sobre minuta decreto
Uma minuta de
decreto para instaurar Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e
rever o resultado da eleição presidencial foi encontrada pela Polícia Federal
(PF) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
A residência de
Torres, que fica em um condomínio no Distrito Federal, foi alvo de uma operação
da PF na última terça (10/01), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do
Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão do
ex-ministro por suspeita de omissão dolosa também foi decretada, pois ele
estava no cargo de secretário de Segurança Pública do DF no último domingo (080/1),
quando as sedes dos três Poderes foram invadidas por radicais golpistas.
A informação
sobre a apreensão da minuta de decreto foi publicada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo
Metrópoles.
A minuta é uma
espécie de rascunho de decreto, que só teria validade se fosse assinado pelo
presidente da República e publicado no Diário Oficial da União. Esse tipo de
medida precisa de aprovação pelo Congresso Nacional.
O documento
encontrado na casa do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) cita um suposto
reestabelecimento da lisura do processo eleitoral – apesar de as suspeitas de
fraude sugeridas por Bolsonaro nunca terem sido provadas.
(Metrópoles)
DOCUMENTO FOI VAZADO FORA DE CONTEXTO, DIZ
EX-MINISTRO ANDERSON TORRES SOBRE MINUTA DECRETO
O ex-ministro da
Justiça do governo Jair Bolsonaro Anderson Torres afirmou nesta quinta-feira
que a minuta de decreto para instaurar um “estado de defesa” na sede do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o qual chamou apenas de documento, foi
apanhado quando não estava em sua residência na ocasião da busca e apreensão e
vazado fora de contexto.
“Havia
em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o
material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser
triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não
estava lá”, disse Torres no Twitter.
Duas fontes com
conhecimento do assunto disseram à Reuters que a Polícia Federal encontrou em
uma busca na casa de Torres uma minuta de decreto para instaurar um “estado de
defesa” na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de forma a abrir caminho
para mudar o resultado da eleição do ano passado.
Segundo Torres,
o documento foi “vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas
contra mim”.
“Fomos
o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição.
Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à
minha atuação como ministro”, emendou ele, nas postagens.
(Isto É)
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