A Polícia Federal deflagrou uma operação no Pará na manhã desta sexta-feira para cumprir oito mandados de busca e apreensão contra suspeitos de terem financiado atos antidemocráticos que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.
Os alvos da ação são classificados como
“extremamente perigosos”, pois também teriam planejando ataques a refinarias, portos
e aeroportos nos estados.
Intérprete de libras, caminhoneiro e
mais: os alvos da operação da PF contra atos golpistas em Brasília
Outra operação: PF prende envolvido em
bloqueios em rodovias federais de MS
A investigação teve início a partir das
postagens feitas em redes sociais, que, segundo a PF, tinham como objetivo
organizar caravanas de manifestantes de todas as regiões do país para realizar
atos antidemocráticos em Brasília.
Nas publicações, de acordo com a PF, os
organizadores deixavam claro que o objetivo do grupo era o de promover uma
greve geral com a “tomada” dos Três Poderes por meio da invasão dos prédios do
Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, e
assim instalar uma intervenção militar, o que é inconstitucional.
Os alvos da PF no Pará mantinham
relações entre si, segundo a PF, e também teriam planejado obstruções em
rodovias federais.
“Verificou-se intensa
participação de alguns extremistas que se associaram de maneira estável e
permanente para incitarem publicamente o crime de abolição violenta do Estado
Democrático de Direito, através do encaminhamento de mensagens pelas redes
sociais”.
Os suspeitos teriam ainda prestado apoio
a manifestações antidemocráticas com “emprego
de violência e grave ameaça, com o objetivo de abolir o Estado Democrático de
Direito”.
“Eles
são suspeitos de aderir, coordenar ou financiar o movimento antidemocrático que
invadiu e vandalizou os prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal
Federal e do Congresso Nacional”, diz a PF, em nota.
(O Globo)
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