A Agência
Nacional de Energia Elétrica informou hoje a queda de 3 torres de transmissão
de energia nos Estados do Paraná e Rondônia.
Outras 3 torres
ficaram danificadas.
A Aneel não
descarta vandalismo e sabotagem nos incidentes.
Os casos
aconteceram da noite de domingo (08/01) até a madrugada de hoje (10).
Segundo o ONS
(Operador Nacional do Sistema Elétrico), as quedas não afetam o abastecimento
de energia dos Estados até esta manhã.
O Ministério de
Minas e Energia montou um gabinete de crise para apurar as causas, possíveis
responsáveis e potenciais danos em outras estruturas.
Mais cedo, o ONS
divulgou um relatório detalhando os incidentes.
De acordo com o texto, à 0h13
desta terça-feira uma das torres que fazem parte do sistema Foz do Iguaçu (PR)
- Ibiúna (SP) caiu no município de Medianeira, no Paraná.
Outras três
torres foram danificadas na localidade.
A transmissão
foi interrompida e não houve queda do fornecimento de energia, conforme o
relatório.
Em Rondônia, os
cabos de duas torres foram rompidos e as estruturas foram derrubadas ainda na
noite de domingo (08).
A Aneel informou
em boletim que nos 3 casos há indícios de vandalismo e sabotagem.
"Há
indícios de vandalismo. Não foram identificadas condições climáticas adversas
que possam ter causado queda de torres", diz o texto.
A Aneel enviou
ofícios às concessionárias pedindo a execução de planos de contingência
relacionados à integridade física das linhas de transmissão.
O órgão também
pediu que as empresas suspendam o fornecimento de energia elétrica a
acampamentos "clandestinos de
manifestantes" e identifiquem os "consumidores" para encaminhar às autoridades responsáveis.
O ONS disse que o
gabinete de crise será constituído pelo órgão, juntamente com o Ministério de
Minas e Energia e da Aneel — sob coordenação desta última, segundo nota do
órgão.
O grupo vai adotar
medidas tradicionalmente implementadas em eventos como a Copa do Mundo e as
Olimpíadas.
As
concessionárias responsáveis pelas torres (Furnas, no Paraná, e Norte Brasil,
em Rondônia) devem conduzir investigações internas para averiguar as causas do
acidente.
A Aneel e o ONS
não vão pedir que a Polícia Federal intervenha nas apurações.
(Uol)
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