A Justiça Federal bloqueou R$ 2 bilhões de suspeitos no esquema de exportação internacional de ouro extraído em garimpos ilegais na região da Amazônia.
As investigações apontam que o grupo
usou notas fiscais eletrônicas para 'esquentar' ou seja, tornar ouro ilegal em
legal.
O esquema pode ter facilitado o envio do
minério raro a quatro países.
Entre eles Itália, Suíça, China e Emirados Árabes.
Nos últimos dois anos, período de gestão
do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a fraude na emissão de notas fiscais
alcançou a cifra de R$ 4 bilhões, o que equivale a um total de cerca de 13
toneladas de ouro.
As exportações seriam feitas para países
como Dubai, Itália, Suíça, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos através de uma
empresa sediada nos EUA .
O bloqueio de bens é resultado de uma
ação integrada entre a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita
Federal.
A Polícia Federal cumpre 27 mandados de
busca e apreensão no Distrito Federal e em sete estados: Pará, Rio de Janeiro,
Goiás, Amazonas, São Paulo, Mato Grosso e Roraima.
Mais de cem policiais federais atuam na
operação, junato a cinco auditores fiscais e três analistas da Receita Federal.
Três suspeitos estão entre os alvos da polícia.
Ao ampliar o volume de provas, a PF
avança para desvendar e desmontar o esquema criminoso internacional de garimpo
clandestino.
(iG)
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