O coronel Arilson Valério pediu desculpas à família do adolescente Adeilson Guilherme de Oliveira que foi morto na noite da quinta (09/02) numa ação da Polícia Militar em Alagoa Nova, no Brejo.
O pedido de desculpas foi durante
entrevista ao repórter Renato Diniz/TV Borborema na manhã desta quarta-feira
(15).
“Primeiramente eu queria pedir as minhas desculpas,
em nome da Polícia Militar, à família pelo acontecido. A Polícia Militar
lamenta o episódio”.
O coronel Valério está à frente do CPR1
- Comando de Policiamento Regional –, responsável pelos Batalhões e Companhias do
Brejo, Cariri, Agreste e Curimataú, há quatro anos.
Conforme ele, é nítido, pelas imagens,
que o grupo de três policiais estava esperando justamente um ladrão de motos,
quando o adolescente passou com um “capuz” na cabeça.
“Os policiais quando viram aquela situação
acharam que era o ‘elemento’ que feito o assalto a moto, se aproximaram, deram voz
de parada. Acho que o menor (por ser menor) acelerou a moto. E com isso houve o
de disparo de arma de fogo que pegou no braço, transfixou e pegou no coração”.
O
QUE ACONTECEU COM OS POLICIAIS...
O coronel continuou dizendo que “a
gente fica muito triste com o que aconteceu. Está sendo apurado, o delegado
abriu o inquérito, as armas dos policiais foram recolhidas e a polícia militar
irá também apurar através de processo administrativo... Daqui há alguns dias
irão trabalhar no serviço burocrático”.
A parte penal do caso é com a Polícia Civil.
O
COMPORTAMENTO DOS POLICIAIS...
O comandante Valério afirmou que “os
policiais são de comportamento ilibado, ótimo, excepcional. São bons
profissionais, mas cometeram um ato que vai ser apurado... Inclusive estão
sendo acompanhados pelo Espaço Viver Bem da PM – que é o órgão responsável que cuida
da saúde mental dos policiais. Eles estão abalados... É claro que com o que
aconteceu, só se o cidadão não for uma pessoa equilibrada para não ficar
abalado. Eles ficaram muito abalados. E a gente lamenta o que aconteceu e. como
eu falei: pedir desculpas à família pelo ato”.
POR
QUANTO TEM OS POLICIAS FICAM AFASTADOS?
“Quem vai dizer isto é o Espaço Viver Bem que
está acompanhando os policiais. À princípio eles não irão trabalhar na ‘rua’. E
quando eles estiverem condições de trabalhar na rua, retornarão. Não mais para
àquela região (no caso, Alagoa Nova)”.
O coronel enfatizou que durante todo
esse processo será apurada a conduta profissionais dos policiais no ocorrido.
HOUVE
EXCESSO OU PRECIPITAÇÃO?
“O policial militar tem fração de segundos
para decidir. Uma decisão errada pode acontecer o que aconteceu ou também pode
custar a vida do policial. Uma abordagem que poderia ter se esperado mais (é
tanto que ocorreu essa fatalidade). Mas a vida do policial não é fácil. Essas
decisões muitas vezes podem custar a vida do policial ou um inquérito policial
e ele responder na justiça”, disse o comandante.
(Por www.renatodiniz.com)
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