Boqueirão, minha joia, cadê você?
Já era certo, logo cedinho o campinense
invadir a praia mais perto de casa.
Boqueirão!
O carnaval molhado...
De ônibus lotado, fretado, de veraneio lotado,
outros carros lotados, não importava.
O que importava era “tomar banho lá nos
canos”, “tirar retrato”, comer peixe, “encher a lata” e voltar pra casa “de
tardezinha” com a pele pegando fogo.
Ninguém queria nem saber de protetor
solar.
Protetor solar? Bastava um boné, uma tolha pra se enxugar e pronto.
Eram ricos ou farofeiros.
Não importava: água estava lá, jorrando, lavando a alma, o corpo.
Era bom demais.
Os tempos hoje são outros.
Tempos difíceis, “canos fechados”, sem
banho, pouca água...
À propósito:
Açude Epitácio Pessoa, dia 17.02.23:
Volume 136.161.086 m³ (29,18%).
Válvula Dispersora aberta deste o dia
11.05.22 com 240 l/s.
(Por www.renatodiniz.com)
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