Depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar no evento de comemoração de 43 anos do PT que os estudos sobre o novo salário mínimo e a nova tabela do Imposto de Renda já estão prontos, assessores da equipe econômica informaram que o piso salarial no país deve subir para R$ 1.320.
Além disso, no próximo ano, a faixa de
isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física deve ir para R$ 2.640.
O novo salário mínimo deve entrar em
vigor a partir de maio e ser anunciado oficialmente pelo presidente Lula no Dia
do Trabalho.
Atualmente, o mínimo está em R$ 1.302,
valor definido pelo ex-presidente Bolsonaro.
Lula havia prometido subir o valor para
R$ 1.320, mas não havia espaço fiscal no início do ano para bancar o novo
mínimo, já que ele tem impacto nas despesas da Previdência Social.
Com o novo valor valendo a partir de
maio, as despesas com benefícios da Previdência seriam menores do que se o
mínimo de R$ 1.320 vigorasse desde janeiro.
No caso do Imposto de Renda, a nova
faixa de isenção começaria a vigorar no próximo ano.
Durante a campanha, Lula prometeu subir
a faixa de isenção para R$ 5.000.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, já
disse que a promessa será cumprida, mas gradualmente, porque o governo não
teria condições fiscais de bancar de imediato a medida.
Por isso, a faixa de isenção vai subir,
num primeiro momento, de R$ 1.903,98 para R$ 2.640,00, o equivalente a dois salários
mínimos.
O anúncio também deve ocorrer em maio.
As duas medidas fazem parte de um pacote
de bondades que o governo Lula quer lançar para melhorar sua imagem, que
começou o ano um pouco desgastada diante de uma economia ainda com um ritmo
fraco e uma inflação ainda elevada, apesar de estar em queda.
(Valdo Cruz – g1)
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