A assessoria da Polícia Civil da Paraíba confirmou nesta manhã de quarta (15/03) que ontem foi preso em Parintins, no interior do Amazonas, o acusado de matar o gerente do Leite Cariri em março de 2018 em Caturité, no Cariri.
Foi um crime de latrocínio com enorme
repercussão.
“É mais uma prisão, entre tantas outras, que
realizamos de criminosos que cometem o delito na Paraíba e fogem para outra
região do país, na tentativa de escapar da punição. Não faz nem 48 horas, por
exemplo, que a nossa Polícia Civil prendeu no Paraná um dos assaltantes de
banco mais procurados do Nordeste. A Polícia Civil ultrapassa as divisas do
estado e vai buscar, onde for preciso, essas pessoas que aqui cometem crimes”,
disse delegado-geral André Rabelo.
A vítima foi Paulo Bezerra Cabral que tinha 60 anos.
Em 2019, Marcio Cardoso Belo, foi preso
em João Pessoa pela Polícia Civil, mas conseguiu responder ao processo em
liberdade e acabou fugindo da Paraíba.
A prisão dele ontem foi um trabalho
conjunto da PC paraibana com a PC amazonense.
ENTENDA
TUDOEm abril de 2019 policiais da 11ªDSPC/Queimadas
elucidaram o latrocínio de que foi vítima o gerente do “Leite Cariri”, Pedro
Bezerra Cabral no dia 29 de março de 2018, no sítio “Paulo de Souza”, em
Caturité, no Cariri.
Quando foi interrogado ele disse: “doutor,
fui eu que matei o sr. Pedro, mas foi um acidente”.
No interrogatório ele contou que “se dirigiu a casa da vítima, com uma
espingarda de fabricação artesanal e com uma meia calça cobrindo o rosto, com o
objetivo de roubá-lo, sendo que ao chegar o sr. Pedro estava cortando capim no
curral, tendo o abordado por trás anunciando o assalto, conduzindo-o até a sede
da casa, só que no momento em que Pedro ao abrir a porta acabou fazendo um
movimento para atrás provocando o disparo que atingiu a sua nuca. Confessou
ainda que após Pedro ser atingido ainda entrou na casa e subtraiu uma
espingarda de cartucho, que vendeu posteriormente”, informou o delegado
seccional Iasley Almeida que na época comandava Queimadas e região.
As investigações foram conduzidas pelo
delegado João Joaldo e equipe.
O acusado já estava preso no manicômio
em João Pessoa respondendo por crime
roubo, porém a "internação" dele no local se deu pelo fato de Márcio
ser dependente químico (de cocaína).
O acusado já tinha sido ouvido
anteriormente e negou tudo, porém a casa caiu com o aprofundamento das
investigações.
Um fator primordial para o
esclarecimento do latrocínio foi que, no dia do crime, o filho menor de idade
de Márcio viu o pai chegar em casa com a camisa suja de sangue e em seguida
queimá-la no terreno.
A partir de então o álibi do acusado foi desmoronando.
Ele era ex-funcionário da empresa onde
Pedro Bezerra era gerente.
(Por
www.renatodiniz.com)
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