A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres entrou, nesta quarta-feira (26/04), com novo pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF).
A petição questiona a decisão do
ministro Alexandre de Moraes, que, na semana passada, rejeitou a soltura.
Torres está preso em um batalhão da
Polícia Militar do Distrito Federal desde 14 de janeiro.
O ex-ministro é investigado no inquérito
do STF que apura sua suposta omissão na contenção dos atos golpistas de 8 de
janeiro. Na ocasião, ele estava à frente da Secretaria de Segurança do Distrito
Federal.
No pedido de habeas corpus, os advogados
citaram o quadro de saúde do ex-ministro e falaram em risco de suicídio.
De acordo com a defesa, laudos médicos
elaborados após exames feitos na prisão mostram que Torres apresenta crises de
ansiedade, fala palavras sem nexo e se diz "desanimo com a manutenção de sua
vida".
"Os efeitos deletérios da custódia
cautelar podem levar o paciente a ceifar a própria vida. E, caso isso não
ocorra, a única certeza que se tem é que seu estado mental tenderá a piorar,
porquanto a única alternativa terapêutica para sua convalescença, segundo a
médica da Secretaria de Saúde do DF, reside na sua internação domiciliar",
afirmou a defesa.
Ao manter a prisão de Anderson Torres, o
ministro Alexandre de Moraes entendeu que a necessidade da prisão continua
devido a "fortes indícios de que o ex-ministro foi conivente com a associação
criminosa" que atuou nos atos golpistas de 8 de janeiro.
(Por Rede TV!)
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