quarta-feira, 5 de abril de 2023

GEVISA INTERDITA PARCIALMENTE HOSPITAIS PARTICULARES EM CAMPINA GRANDE

*Devido a não cumprimento de norma sanitária, dois hospitais particulares de Campina Grande foram alvos de interdição por parte da Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa).

A Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) realizou a interdição parcial de dois hospitais particulares em Campina Grande no último dia 3 de abril.
No Hospital João XXIII, foram interditados o centro cirúrgico e as UTIs e, no Hospital Hapvida, foi interditado o pronto atendimento.
De acordo com a Gevisa, as interdições parciais foram realizadas porque as unidades hospitalares apresentaram não conformidades com a norma sanitária.
Com isso, foram abertos os processos administrativos, oportunizando prazos para as defesas.
Os pacientes internados nas UTIs do Hospital João XXIII estão sendo transferidos para outras unidades hospitalares da cidade, mediante parecer e acompanhamento médico, estando, assim, impedido de admitir novos pacientes.
No Hospital Hapvida, os procedimentos do pronto atendimento estão suspensos, sendo o Hospital da Clipsi a referência para acolher os pacientes deste hospital.
Ressalta-se que, no ano de 2021, através de termo de pactuação junto à AGEVISA (Agência Estadual de Vigilância Sanitária), a Gevisa passou a ter competência para fiscalizar os serviços de alta complexidade na cidade.
Sendo assim, desde 2022, iniciaram-se de forma rotineira essas fiscalizações, que podem gerar, a depender do risco sanitário, a lavratura de termos de notificação para adequação das não conformidades, bem como de autos de infração.
O João XXIII, como é sabido, é um prédio antigo e cuja estrutura física precisa de urgentes reformas, sendo os setores mais graves o Centro Cirúrgico e as UTIs. Além de estrutura, também verificamos falta de equipamentos essenciais à assistência àqueles pacientes que lá são atendidos, uma vez que o hospital é referência em cirurgias cardíacas de pacientes”, disse a coordenadora da Gevisa, Betânia Araújo.
Os pareceres das interdições foram encaminhados ao Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), que vai apreciar os casos.
(Por Codecom)

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