Denúncia criminal apresentada na Justiça Federal em Pernambuco afirma que o ex-governador Eduardo Campos (PSB), que morreu em 2014, era beneficiário de pagamentos feitos em uma conta em nome de um tio aberta na Suíça.
A acusação aponta que a empreiteira
Odebrecht fez repasses que somaram R$ 771,5 mil (o equivalente a R$ 4 milhões
atualmente) em contrapartida a favorecimento ocorrido no governo do peessebista
no estado (de 2007 a 2014), informa reportagem da Folha de S.Paulo.
A acusação é um desdobramento da
Operação Lava Jato e está sob segredo de Justiça.
Um dos acusados do crime de lavagem de
dinheiro é Sandra Leote Arraes, viúva de um tio do ex-governador, Carlos
Augusto Arraes —morto em 2010.
Outro réu — este também suspeito de
corrupção — é Aldo Guedes, ex-dirigente da Copergás, principal estatal
pernambucana, e ex-sócio do ex-governador.
Outros dois acusados são colaboradores
da Justiça.
No último dia 17, o ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou a suspensão da ação penal
e do sequestro de bens em relação a Sandra Leote.
O magistrado atendeu a um pedido da
defesa que afirmava que outros processos que têm por base dados do acordo de
leniência da Odebrecht foram paralisados.
Procurado pela reportagem, João Campos,
prefeito de Recife e filho do ex-governador, não quis se pronunciar.
Sua assessoria afirmou que o jornal
deveria procurar o PSB em Pernambuco para falar a respeito.
O partido também não quis se pronunciar
sobre o tema.
(Por 247/Folha de São Paulo)
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