(João Victor e Wesley: presos novamente) |
*Crime aconteceu ano passado
*Polícia Civil já havia esclarecido o
caso e prendido os três envolvidos
*Este ano a justiça determinou que eles
fossem soltos, mas decisão foi revogada e dois deles foram presos novamente
Policiais da Delegacia de Homicídios em
Campina Grande prenderam na tarde desta sexta (26/05) no Bairro Pedregal, em
Campina Grande, João Victor Herculano Rodrigues, 19 anos.
Já os policiais da Força Tática I da 3ªCompanhia
Independente da Polícia Militar prenderam em Fagundes, por volta das 18h00, Wesley Rodrigues.
A prisão dele ocorreu em via pública.
Eles são dois dos três acusados do
latrocínio ocorrido na tarde de 04 de maio do ano passado em Fagundes, no
Agreste.
Esse crime já tinha sido esclarecido com
a prisão dos três envolvidos (ainda em maio do ano passado), mas em maio deste
ano a 2ªVara Mista de Queimadas revogou as prisões por excesso de prazos.
A promotoria recorreu e a decisão pela
liberdade provisória foi revogada nesta sexta reestabelecendo a ordem de Prisão
Preventiva.
João Victor tentou fugir, mas de nada
adiantou.
Agora a polícia “corre atrás” de prender
novamente o terceiro: José Poliano Andrade de Azevedo.
ENTENDA
TUDO SOBRE ESTE CASO
*Latrocínio ocorreu na tarde de 04 de
maio do ano passado dentro de uma casa lotérica em Fagundes;
*Marcos Antônio Dantas, 67 anos, funcionário
da Cagepa, foi assassinado por dois bandidos;
*Vítima estava no local porque o
estabelecimento pertence a um familiar;
*Crime foi registrado pelas câmeras de
monitoramento da lotérica.
*Rapidamente a Polícia Civil esclareceu
o caso;
*Um adolescente que entrou no
estabelecimento, juntamente, com João Victor, foi morto como queima de arquivo
e o corpo foi localizado em Campina Grande;
MAS
POR QUAL MOTIVO OS TRÊS PRESOS TINHAM SIDO LIBERADOS?
As Prisões Preventivas foram mantidas
sob condição de serem feitas perícias em dois celulares dos acusados num prazo
de 20 dias sob pena de serem revogadas as prisões cautelares por excesso de
prazo.
Apenas um aparelho foi periciado em
prazo superior ao determinado pela justiça.
E em não sendo periciado o segundo celular
“não houve outro caminho senão a
revogação das prisões preventivas dos acusados”.
Na sexta, 19 de maio, o advogado Adelk
Dantas Souza, sobrinho da vítima e que representa a família de Marcos Antônio
Dantas, concedeu entrevista ao repórter Renato Diniz/TV Borborema SBT e disse
que “o
juiz tem que analisar a prisão a cada três meses. Passada a audiência de
instrução onde foi colhida as provas, Ministério Público, juntamente com a
assistência de acusação requereram algumas perícias em aparelhos celulares que
tinham sido apreendidos no curso das investigações. O juiz deferiu e estabeleceu
um prazo. Infelizmente essas perícias não chegaram no prazo requerido pelo juiz
e com base nisso ele enxergou um excesso de prazo na finalização da instrução
processual e revogou a prisão desses acusados”.
O LATROCÍNIO
Todas as tardes Marcos Antônio se
dirigia ao estabelecimento que pertence ao filho.
Os bandidos usaram de perversidade
extrema.
Em momento algum a vítima esboçou
reação, tentou se defender, mas foi atacada.
Inicialmente um dos ladrões atirou na
direção de uma das pernas, em seguida os dois começam a agredir o homem a
coronhas e depois efetuarem os disparos fatais.
Marcos foi socorrido para o Hospital em
Fagundes, mas acabou não resistindo.
A lotérica, 50 dias antes, tinha sido
assaltada.
Na noite de 05 de maio a PC prendeu
Wesley Rodrigues, de 22 anos.
No dia 11 de maio prendeu João Victor Herculano,
de 18 anos de idade.
Ele foi capturado na casa do pai, na Rua
Arius, no Bairro Catolé, escondido numa laje e após a prisão moradores
aplaudiram a ação da Polícia Civil.
No dia 12 de maio foi localizado em cova
rasa o corpo de Renato Teófilo, de 15 anos, (o segundo executor).
O corpo foi encontrado próximo ao
Alphaville, em Campina Grande.
Renato foi morto como uma espécie de
“disciplina” e “queima de arquivo” diante da tamanha repercussão da morte do
aposentado.
A morte dele (de Renato) foi presenciada
pelo comparsa João Victor.
O latrocínio foi praticado por João
Victor e pelo adolescente.
Já Wesley Rodrigues confessou que a
participação dele foi de “pegar” os executores (que não eram de Fagundes) e que
estavam indo para lá cometer o assalto.
Como em Fagundes “todo mundo se
conhecia”, era necessário que o crime fosse executado por duas “pessoas de fora
(não conhecidas)”.
Os dois executores, o adulto e o
adolescente, chegaram à Fagundes na terça (03) vindos de Campina Grande.
Num posto de combustíveis da cidade os
dois executores se encontram com Wesley que os levou até a casa de um quarto
envolvido (Poliano) onde dormiram para cometer o crime na quarta.
Ficou acordado entre os latrocidas que
cada um receberia uma quantia do roubo à lotérica.
As roupas que o foragido João Victor
usava na tarde do crime foram localizadas na casa dos pais dele.
As imagens das câmeras da lotérica
ajudaram neste detalhe da roupa, inclusive.
O objetivo era realmente executar o
roubo na lotérica de familiares da vítima Marcos Antônio
(Por www.renatodiniz.com)
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