Em mais uma fase da investigação da morte da professora Honorina Oliveira que foi encontrada morta com pés e mãos amarrados dentro de um açude em Cuité, em novembro do ano passado, os PCs da 13ª DSPC apreenderam o filho dela e prenderam a namorada dele.
O adolescente, que está no Lar do Garoto em Lagoa Seca, tem 17 anos; a namorada dele, 18.Ela fica recolhida no Presídio Feminino.
Em princípio o filho e a namoradora dele seriam os autores materiais.
Desse caso, o policial reformando, Antônio Abrantes, marido da professora, foi preso em março e ainda continua preso.
O delegado Rodrigo Monteiro e equipe têm se desdobrado para esclarecer um crime chocante, perverso e cheio tramas que envolve o filho da vítima, a namorada dele e, ao que tudo indica, o policial Antônio Abrantes é, “apenas o homem que, para proteger o filho, silenciou o suficiente e até teria produzido pistas para que a polícia não chegasse ao desfecho”, conforme contou um policial ao renatodiniz.com.
No entanto “ainda é prematuro” apontar inocentes nesta trama.
Mas, por mais cheio de “mistérios que seja”, a polícia conseguiu desatar um nó de uma morte macabra que pode levar mais gente para a cadeia.
A PRIMEIRA PRISÃO...
Policiais civis da 13ªDSPC cumpriram um Mandado de Prisão Temporária no dia 28 de março contra um sargento reformado da Polícia Militar suspeito de assassinar a própria mulher, a professora Honorina de Oliveira Costa que tinha 43 anos de idade.
O policial Antônio Abrantes preferiu não se manifestar, ficou calado.
A professora foi esfaqueada e jogada num açude.
Os pés e mãos estavam amarrados em pedras para que o corpo ficasse submerso.
A identificação do suspeito também causou indignação por se tratar justamente de ser o companheiro dela.
O delegado Rodrigo Monteiro está à frente das investigações e conduziu toda ação da prisão.
O sargento, na época, chegou a fazer o reconhecimento do corpo da mulher.
“A prisão foi fundamentada na informação de que a vítima teria saído de casa para encontrar o marido na mesma noite em que desapareceu. O suspeito mantinha uma união estável com a professora, enquanto era casado com outra mulher”.
O sargento pode responder por feminicídio e ocultação de cadáver.
O CRIME
O corpo da professora Honorina de Oliveira Costa foi encontrado dentro de um açude na zona rural de Cuité na manhã de um sábado, 05 de novembro do ano passado.
Os pés e mãos estavam amarrados em pedras para que o corpo ficasse submerso.
Havia outros sinais de violência.
Bombeiros foram acionados para retirar o corpo que foi encontrado por um pescador no “Açude do Cais”, próximo ao sangradouro.
Ela era uma pessoa bastante conhecida não só em Cuité, mas em toda região.
Honorina estava desaparecida desde o dia 02 de novembro.
(Por www.renatodiniz.com)
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