A delegada Suelane Guimarães, da 11ªDSPC/Queimadas, disse que a morte do comerciante e ex-candidato a vereador de Campina Grande, Darlan da Silva Almeida, 56 anos, foi encomendada.
Ele foi assassinado a tiros na tarde
deste domingo (14/05) em um Bar no sítio “Capoeiras”, Alcantil, no Cariri.
Em entrevista concedida nesta sexta a Patrulha
da Cidade TV Borborema/SBT (19/05) ela afirmou que a Polícia Civil já tem uma “linha
de suspeitos”.
Darlan estava aguardando pessoas para
acompanhá-lo, pois ele estaria comemorando a finalização de um negócio
(compra/venda) de terras.
Veja
o que disse a delegada:
MOTIVAÇÃO...
“São muitas linhas de investigação, são
muitos suspeitos (muitas pessoas que ‘se apresentam pra nós’ como suspeitas)
porque é muita transação comercial (e vem daí a principal motivação da morte de
Darlan). Era muita transação comercial, com muita gente (que ele fazia). Muita
transação com carro, com terrenos, com cheques e tudo envolve essas transações
dele. A motivação, a gente pode afirmar hoje, que vem daí (transação comercial)”.
OS
PRINCIPAIS SUSPEITOS E MORTE ENCOMENDADA
“Os principais suspeitos ‘sempre roda’
naquelas últimas pessoas que estiveram com ele, na verdade, porque ele foi para
aquele local o bar) e já estava marcada com pessoas certas e determinadas com
quem deveria estar ali e essas pessoas não foram. Cada uma que procure um álibi
para dizer o porquê que não foi ou até dizer que não marcou com ele pra tá ali,
mas o fato é que as testemunhas dos locais foram capazes de dizer que ele
chegou lá dizendo com quem iria almoçar (o almoço estava pronto, aguardando
aquelas pessoas chegarem) e Darlan estava sozinho. Quem chegou sozinho foi o
assassino dele. Pessoa esta que, ao nosso entender, foi contratada pra matar
Darlan”.
MUITO
ESTRANHO, MUITO CURIOSO, MUITO SUSPEITO...
Para a delegada e para os demais
investigadores, é muito estranho, muito curioso e muito suspeito.
A pergunta é: “como é que tem um almoço marcado com várias pessoas num local, o
anfitrião é assassinado e depois do crime sequer essas pessoas aparecem no bar
para se solidarizar ou para se inteirar da situação?”.
A delegada Suelane Guimarães respondeu: “Marcaram
para estar ali com ele. Não apareceram em momento algum. Era Dia das Mães. Ele
estava, inclusive, combinando com parentes de almoçar com a mãe em Campina
Grande (local de residência dele). No entanto estava ali (no bar) pra comemorar
com pessoas, cumprir com o que tinha marcado no dia anterior. Não foi fato de
última hora. Ele já havia marcado desde o dia anterior e lá estava aguardando
essas pessoas chegar e não chegaram no momento e não chegaram depois. Nem pra
parecer ‘estarem surpresas com toda a cena criminosa’. Essas pessoas
simplesmente não apareceram”.
DOIS
CRIMINOSOS...
Conforme a PC, dois criminosos
participaram do crime: o que entrou no bar e outro que ficou numa moto dando
apoio.
O assassino era um homem moreno, usando
capacete que desferiu ao menos seis tiros na cabeça da vítima.
Darlan era proprietário (com demais
familiares) de uma loja de material de construção no Bairro Monte Castelo e
bastante conhecido em Campina Grande.
O comerciante foi candidato pelo PSC e
obteve 342 votos na última eleição.
(Por www.renatodiniz.com)
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