A Polícia Federal realizou duas
operações nesta quinta (18/05) em Cajazeiras e Campina Grande para combater crimes
sexuais contra crianças na internet.
Um monstro foi preso em Cajazeiras, no Sertão,
e em Campina Grande os PFs apreenderam material pornográfico.
Hoje é o Dia Nacional de Combate ao
Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Lá no Sertão a operação foi denominada
de “LOBO”.
O estuprador em Cajazeiras filmava e
vendia vídeos pornográficos de crianças pela internet.
Foram cumpridos dois Mandados de Busca e
Apreensão e um Mandado de Prisão Preventiva expedidos pela Justiça Federal de
Sousa.
As investigações partiram de uma
comunicação da Polícia Australiana, que identificou vídeos publicados em fóruns
da Darkweb, nos quais um brasileiro
aparece abusando sexualmente de uma criança.
Com base nessas informações, a Polícia
Federal do Brasil, por meio da Força Tarefa de Identificação de Vítimas,
coordenada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados ao
Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER/PF), conseguiu identificar o
suspeito, utilizando-se de modernas técnicas de investigação cibernética e
intensiva tecnologia.
O monstro, que mora em Cajazeiras, além
de divulgar o vídeo em que abusava sexualmente da menor, solicitou o envio de
transferência PIX, para dar continuidade à exploração sexual.
Conforme a PF, são investigados os
crimes de produção de cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança
ou adolescente, venda de registro que contenha cena de sexo explícito ou
pornográfica envolvendo criança ou adolescente,
disponibilização/transmissão/distribuição de cena de sexo explícito ou
pornográfica envolvendo criança ou adolescente, bem como estupro de vulnerável.
Se condenado, poderá cumprir penas que
variam de 19 a 37 anos de reclusão.
EM
CAMPINA GRANDE...
Foi cumprido um Mandado de Busca e
Apreensão, medida foi deferida pela Vara da Infância e Juventude do município.
Durante
as investigações, obteve-se indícios de que o investigado armazenou e
compartilhou arquivos de fotos e vídeos contendo material pedopornográfico, no
período de dezembro de 2021 a maio de 2022.
Apurou-se, ainda, possível atuação
criminosa do suspeito aos 15 anos de idade.
São investigados os crimes de
armazenamento de arquivos contendo cena de sexo explícito ou pornográfica
envolvendo criança ou adolescente e disponibilização/transmissão/distribuição
cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Se condenado, ele poderá cumprir penas
que variam de 4 a 10 anos de reclusão.
A Polícia Militar deu apoio a Polícia Federal
durante as ações em Campina e Cajazeiras.
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