Nesta terça (30/05) a Polícia Federal deflagrou em 17 estados e no Distrito Federal a operação “Não Seja um Laranja 2” para combater fraudes bancárias eletrônicas.
Conforme a PF, o objetivo é desarticular
esquemas criminosos voltados à prática de fraudes em
contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do país.
Em Campina Grande foram cumpridos dois
Mandados de Busca com apreensão de cartão magnético e celulares.
Segundo a Polícia Federal é que o alvo
da Busca em Campina é albergado e já respondeu na justiça por crimes
patrimoniais.
Foram dois Mandados: um para a cela dele
na unidade Casa Albergue no Monte Santo, onde ele pernoita, e outro para a
residência dele nas Malvinas.
A operação contou ainda com o apoio da
Interpol por meio do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção
(IFCACC-Interpol).
A Polícia Civil também participou das
ações.
A PF informa também que pessoas cederam
contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra
clientes bancários.
A operação faz parte do Projeto
Tentáculos, que tem como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação
Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban, vigente desde outubro de 2017,
que se consolidou como referência interna e internacional de cooperação
Público/Privada no combate às fraudes bancárias eletrônicas.
Nos últimos anos, a Polícia Federal
detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas
em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias,
mediante pagamento.
Este “lucro fácil”, com a cessão das
contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de
fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos.
Tais pessoas são conhecidas popularmente
como “laranjas”.
A
POLÍCIA FEDERAL ALERTA:
Emprestar contas bancárias para receber
créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos
cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem
sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas,
como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.
As penas podem chegar a oito anos de
prisão, mais multas, e ainda serem agravadas se os crimes forem praticados com
o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa
idosa ou vulnerável.
Essa é mais uma operação de caráter
nacional que visa coibir essa criminalidade, a exemplo da ação realizada em
agosto de 2022, que teve 43 mandados de busca executados em 13 Estados e no
Distrito Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.