Denivaldo Santos Silva, Joaquim Nunes
dos Santos e Wellington Soares Nogueira foram condenados no início da madrugada
desta quinta (08/06) pela morte do menino Éverton Siqueira da
Silva, em 11 de outubro de 2015, em Sumé no Cariri.
Cada um deles vai cumprir mais de 30 anos de cadeia.
O garoto tinha 5 anos de idade e foi
morto num ritual de magia negra.
O julgamento teve início nesta quarta
(07) por volta das 09h00 no 1ºTrubunal do Júri no Fórum Affonso Campos em
Campina Grande.
Eles foram condenados por homicídio
triplamente qualificado, motivação torpe, com crueldade e recurso que impossibilitou
a defesa da vítima, vilipêndio de cadáver, associação criminosa armada,
denunciação caluniosa, falsa identidade.
O júri foi presidido pelo juiz Max Nunes
de França.
O ministério público foi representado
pelo promotor Osvaldo Barbosa.
AS
PENAS
Denivaldo dos Santos Silva, o “paulistinha”:
38 anos e 09 meses;
Joaquin Nunes dos Santos, o “xana”: 37
anos e dois meses;
Wellington Soares Nogueira: 34 anos e
dois meses.
Antes, no dia 24 de maio do ano passado,
a mãe do garoto, Laudenice dos Santos Siqueira, foi condenada a 34 anos de
reclusão.
Somadas, as penas ultrapassam 140 anos de reclusão.
O
CRIMEÉverton Siqueira foi encontrado morto em
um matagal, no dia 13 de outubro de 2015, na cidade de Sumé, no Cariri
paraibano.
O corpo estava com incisões e partes do
corpo mutiladas. Segundo o inquérito da Polícia Civil, ele teria sido
assassinado durante na madrugada de 11 de outubro.
O sangue da criança foi retirado e a mãe
participou de todo o processo.
O padrasto, Joaquim Nunes dos Santos, foi
o mentor do crime, junto de outros dois homens.
O MP também o acusou de forjar o
encontro do corpo da criança.
Na época, o acusado alegava que o crime
teria sido cometido por um homem, com deficiência física.
(Por www.renatodiniz.com)
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