Está elucidado o sequestro seguido de morte de Luís Carlos Fonseca que tinha 33 anos de idade e morava no Bairro Malvinas em Campina Grande.
Na tarde de 31 de maio, nas imediações
do Instituto dos Cegos, no Bairro Catolé, ele foi sequestrado por quatro
homens.
Em seguida Luís Carlos foi morto a
pauladas às margens de um açude no Bairro Aluízio Campos.
Dos quatro suspeitos, dois foram presos
na sexta-feira (16/06) pela equipe do delegado Francisco Assis Silva.
As prisões de André Luís de Oliveira e
Ricardo dos Santos são Preventivas.
O delegado Francisco Assis Silva, em
entrevista a Patrulha da Cidade/TV Borborema, esclareceu o caso.
As imagens feitas por um popular
mostrando Luís Carlos sendo forçado a entrar dentro de um carro foram
fundamentais para a elucidação.
No dia seguinte a PC já tinha
informações de quem poderia estar por trás da trama macabra.
Luís Carlos foi vítima de uma “disciplina”
porque pegou a bicicleta emprestada de um deles e não devolveu.
“O sequestro aconteceu por volta das 12h30 quando
a vítima pedia esmolas em frente ao Instituto dos Cegos e o corpo foi
localizado às 18h00”, afirmou o delegado Francisco Assis Silva.
Luís Carlos foi agredido impiedosamente
a pauladas, teve politraumatismo e havia um pedaço de madeira enfiado na boca
dele.
“As investigações seguiram à busca pela
autoria e no dia seguinte nós já tínhamos a identificação dos suspeitos.
Colhemos alguns depoimentos (onde o pessoal da própria família afirmava as
participações deles) e representamos ao poder judiciário (até porque as provas
são muito robustas)”, disse o delegado.
Além dos dois presos, a DH identificou
Franciclaudio Alves como sendo o terceiro envolvido e contra ele foi expedido
um Mandado de Prisão.
O carro usado no crime é dele.
Segundo o delegado, Franciclaudio é
suspeito de outras “disciplinas” com a mesma violência.
ANDRÉ
CONFESSOU E DISSE O MOTIVO...Conforme o delegado Francisco Assis
Silva, o André Luís de Oliveira confessou o crime.
“O André confessou o crime. Ele disse que
realmente participou ativamente da ação criminosa e a motivação foi por conta
de uma bicicleta que, segundo ele, a vítima pediu emprestada (a vítima fazia
uso de drogas ilícitas – estava devendo a um traficante)”.
Ainda de acordo com o delegado, André
disse que “a vítima pediu a bicicleta insistentemente emprestada (e falou que
devolveria em dez minutos) e como morava vizinho a vítima, ele confiou e a
bicicleta não foi devolvida. E por conta disso ele (André) resolveu se juntar
aos demais e tirar a vida de Luís Carlos”.
(Por www.renatodiniz.com)
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