Setenta cartões de créditos foram apreendidos com uma quadrilha especializada em fraudes bancárias na Paraíba, especialmente em Campina Grande.
Três acusadas foram presos em flagrante
neste sábado pela Polícia Civil dentro de uma agência bancária da cidade no
momento de uma investida.
O superintende Cristiano Santana
informou que o golpe era bem arquitetado, no entanto tudo foi descoberto.
As investigações foram conduzidas pela
delegada Nercília Dantas.
Os alvos eram aposentados.
O grupo criminoso estava sendo
investigado desde março deste ano.
Os golpistas ficavam nas filas de caixas
eletrônicos das agências bancárias e se ofereciam a ajudar pessoas com certa
dificuldade em operar os caixas.
O valor total do montante obtido com as
fraudes ainda não foi informado.
Os acusados tiveram as Prisões
Preventivas decretadas.
“Eles escolhiam como vítimas pessoas idosas.
Uma delas, por exemplo, tem 82 anos de idade. Os golpistas conseguem obter a
senha das vítimas e ainda trocam o cartão delas. Com essa manobra, os
criminosos faziam saques e até empréstimos com os cartões roubados”,
disse o superintendente de Polícia Civil em Campina, Cristiano Santana.
Dos três homens presos, dois são de
Campina Grande e o terceiro de Sergipe.
Eles têm entre 50 e 67 anos de idade.
A delegada seccional Nercília Dantas
informou que a Polícia Civil já havia solicitado um mandado de prisão contra um
deles.
“Mas aí analisamos a oportunidade que nos
surgiu de prendê-los em flagrante, o que deu certo. Já entramos em contato com
várias vítimas dessa quadrilha, para darmos prosseguimento ao Inquérito
Policial”, disse Nercília.
Além de cartões, a operação apreendeu
cheques e dinheiro.
Há indícios de que o grupo criminoso
atua em outros estados, movimentando cifras que ultrapassam um milhão de reais.
EM FLAGRANTE
Os policiais monitoravam os criminosos
e, baseados em informações repassadas pelas próprias agências bancárias,
surpreenderam os estelionatários no momento em que eles tentavam enganar mais
uma vítima, dentro de um banco, prendendo-os em flagrante.
Os presos são Raimundo José, José
Tavares e Edvaldo Alves.
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