Pirâmide financeira existe sim e a Paraíba
é celeiro de gente esperta neste ramo.
Gente que tem lábia e conversa bonita.
E quando a pessoa cai na real, percebe que foi alvo de um negócio desastroso financeiramente.
Mas tem polícia na cola desses falsos empreendedores com o dinheiro dos outros.
A Polícia Federal, por exemplo,
deflagrou na manhã de hoje (22/06) a “Operação Sarcófago” justamente para
combater esquema criminoso com golpe de “pirâmide financeira”.
De acordo com o delegado Carlos Gastão,
o grupo criminoso era composto por 11 pessoas e movimentou “4 milhões de reais”
em apostas esportivas ilegais.
A empresa estabelecia contratos com os
investidores, que precisavam pagar “5 mil reais” para participarem da operação.
Por mês, cada investidor recebia uma
porcentagem das apostas realizadas.
Em entrevista coletiva o delegado
explicou que eram formados grupos de 20 pessoas, com lista de espera para o
excedente.
O golpe pode superar os “4 milhões de
reais”.
Segundo a PF, “um modelo de negócios que recruta membros
por meio de uma promessa de pagamentos ou serviços para inscrição de outros no
esquema, em vez de fornecer investimentos ou venda de produtos”.
A Polícia Federal ainda informa que “a operação contou com a
participação 44 policiais que cumpriram 11 mandados de busca e apreensão
expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Campina Grande, nos municípios de
Barra de Santa Rosa, Nova Palmeira, Algodão da Jandaíra (municípios do
Curimataú) e Campina Grande.
O
nome da operação remete a um objeto que comumente é localizado no interior das
pirâmides.
A
investigação iniciou quando a Polícia Federal em Campina Grande, recebeu
notícia de crime relacionada a prática de conduta popularmente conhecida por
pirâmide financeira, e que estaria sendo praticada, principalmente, no município
de Barra de Santa Rosa.
Segundo
restou apurado, o esquema criminoso consistia na oferta pública de rendimentos
mensais extraordinários para investidores que aplicassem recursos em operações
no mercado de apostas esportivas.
A
atividade teria perdurado entre os anos de 2020 a 2022, quando então por
desavença entre os sócios, teria sido encerrada sem o ressarcimento dos
prejuízos causados as pessoas que aportaram recursos.
Os
investigados responderão pelos crimes de emissão de valor mobiliário sem prévio
registro junto à Comissão de Valores Mobiliários, operar sem autorização
Instituição Financeira, Associação Criminosa e Estelionato podendo as penas
chegarem a até 20 anos de reclusão".
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