quinta-feira, 22 de junho de 2023

PF COMBATE PIRÂMIDE FINANCEIRA NA PARAÌBA

Pirâmide financeira existe sim e a Paraíba é celeiro de gente esperta neste ramo.
Gente que tem lábia e conversa bonita.

E quando a pessoa cai na real, percebe que foi alvo de um negócio desastroso financeiramente.
Mas tem polícia na cola desses falsos empreendedores com o dinheiro dos outros.
A Polícia Federal, por exemplo, deflagrou na manhã de hoje (22/06) a “Operação Sarcófago” justamente para combater esquema criminoso com golpe de “pirâmide financeira”.
De acordo com o delegado Carlos Gastão, o grupo criminoso era composto por 11 pessoas e movimentou “4 milhões de reais” em apostas esportivas ilegais.
A empresa estabelecia contratos com os investidores, que precisavam pagar “5 mil reais” para participarem da operação.
Por mês, cada investidor recebia uma porcentagem das apostas realizadas.
Em entrevista coletiva o delegado explicou que eram formados grupos de 20 pessoas, com lista de espera para o excedente.
O golpe pode superar os “4 milhões de reais”.
Segundo a PF, “um modelo de negócios que recruta membros por meio de uma promessa de pagamentos ou serviços para inscrição de outros no esquema, em vez de fornecer investimentos ou venda de produtos”.
A  Polícia Federal ainda informa que “a operação contou com a participação 44 policiais que cumpriram 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Campina Grande, nos municípios de Barra de Santa Rosa, Nova Palmeira, Algodão da Jandaíra (municípios do Curimataú) e Campina Grande.
O nome da operação remete a um objeto que comumente é localizado no interior das pirâmides.
A investigação iniciou quando a Polícia Federal em Campina Grande, recebeu notícia de crime relacionada a prática de conduta popularmente conhecida por pirâmide financeira, e que estaria sendo praticada, principalmente, no município de Barra de Santa Rosa.
Segundo restou apurado, o esquema criminoso consistia na oferta pública de rendimentos mensais extraordinários para investidores que aplicassem recursos em operações no mercado de apostas esportivas.
A atividade teria perdurado entre os anos de 2020 a 2022, quando então por desavença entre os sócios, teria sido encerrada sem o ressarcimento dos prejuízos causados as pessoas que aportaram recursos.
Os investigados responderão pelos crimes de emissão de valor mobiliário sem prévio registro junto à Comissão de Valores Mobiliários, operar sem autorização Instituição Financeira, Associação Criminosa e Estelionato podendo as penas chegarem a até 20 anos de reclusão".
(Por www.renatodiniz.com com PF)

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