Formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Sul do Estado do Rio de Janeiro, o coronel de artilharia do Exército Jean Lawand Júnior, de 51 anos, é citado em investigações da Polícia Federal (PF) como um dos militares do alto escalão das Forças Armadas que incentivou uma tentativa de golpe de Estado após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PF) nas eleições do ano passado.
Mensagens divulgadas pela revista Veja,
na quinta-feira, 15, mostram Lawand cobrando tenente-coronel Mauro Cid,
ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fosse colocado em prática um plano, em
oito etapas, para que as Forças Armadas assumissem o comando do País diante da
derrota do ex-presidente nas urnas.
CONDECORADO
NO GOVERNO BOLSONARO
Durante o governo Bolsonaro, Lawand foi
condecorado, em março de 2021, no Quadro Ordinário do Corpo de Graduados
Efetivos da Ordem do Mérito Militar, honraria para militares, civis e
instituições que tenham prestado serviços relevantes à nação brasileira.
Como militar da ativa, o coronel recebe
uma remuneração de R$ 25,5 mil mensais.
Segundo a Veja, Lawand foi destacado, em fevereiro, pelo governo Lula para
assumir o posto de representante militar em Washington, nos Estados Unidos. A
posse estava prevista para 2 de janeiro de 2024, mas, ainda segundo a revista,
o ministro da Defesa, José Múcio, deve cancelar a promoção e avalia demitir o
militar.
(Por Terra)
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