O casal dono da Braiscompany, Antônio
Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, e mais 11 pessoas são formalmente réus
em uma ação penal que apura fraudes através de um esquema de ‘pirâmide
financeira’.
A decisão de recebimento da denúncia,
apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), foi publicada hoje pela
manhã (08/08) pelo juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara da Justiça Federal.Na decisão o magistrado considera que “tendo em conta que os réus Antônio Inácio da
Silva Neto, Fabrícia Farias Campos encontram-se, atualmente, em local incerto e
não sabido, tendo se evadido do cumprimento do mandado de prisão expedido em
seu desfavor, bem como considerando que há notícia de que ocultaram-se no
exterior, expeça-se, desde logo, edital para a sua citação”.
Além dos dois proprietários, também
foram denunciados Victor Hugo Lima Duarte, Mizael Moreira Silva, Sabrina
Mikaelle Lacerda Lima, Arthur Barbosa da Silva, Flávia Farias Campos, Fernanda
Farias Campos, Clélio Fernando Cabral do Ó, Felipe Guilherme da Silva Souza,
Gesana Rayane Silva, Fabiano Gomes da Silva e Deyverson Rocha Serafim.
Na decisão já há a previsão de realização
de audiências de instrução.
“De
modo a assegurar a celeridade da tramitação da presente ação penal,
especialmente considerando a grande quantidade de réus, alguns deles presos
cautelarmente, designo, de forma antecipada, as datas de 13 a 24 de novembro de
2023, sempre das 09 às 16 horas, para a realização da audiência de instrução,
devendo desde logo ser intimada a testemunha arrolada pelo MPF e cientificados
os réus da(s) data(s) agendada(s) para o ato quando de sua citação para
apresentar resposta escrita”, observa o juiz.
No fim do mês passado 16 pessoas tinham
sido indiciadas pela PF. Nem todas foram denunciadas pelo MPF.
A investigação na Braiscompany
A operação investiga uma movimentação
financeira de R$ 2 bilhões feita pela Braiscompany em criptoativos.
Dois mandados de prisão foram expedidos
tendo como alvos o empresário, Antônio Neto, e a esposa dele, Fabrícia Farias
Campos.
Os dois continuam foragidos.
Na operação a Justiça Federal também
determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa.
Oito mandados de busca e apreensão foram
cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo – na primeira fase.
(Por Pleno Poder – Jornal da Paraíba)
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