O prefeito de Montadas Jonas de Sousa esteve em Brasília juntamente com outros prefeitos paraibanos e de outros estados para engrossar o couro das reivindicações no que se refere a queda do FPM.
A queda dos repasses tem tirado o sono
dos prefeitos responsáveis.
Uma certeza: a pressão surtiu efeito de imediato e o governo federal se comprometeu em liberar 50% das
emedas para os municípios.
No que se refere ao FPM ficou bastante
evidente que nenhum prefeito ficará “calado”.
Jonas também aproveitou a estada em
Brasília para mais uma vez dar sequência aos pleitos junto a bancada federal.
Ele, inclusive, esteve visitando vários
gabinetes (deputados Murilo Galdino e Romero Rodrigues, senadores Efraim Filho
e Veneziano).
“PREFEITURAS VÃO FECHAR AS PORTAS”
As prefeituras paraibanas fecharão as
portas no próximo dia 30 de agosto como forma de protesto contra as constantes
quedas nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A
mobilização tem o apoio da Federação das Associações de Municípios da Paraíba
(Famup) e da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
“As prefeituras estão no vermelho e
precisamos de uma solução urgente para isso. O Governo Federal e o Congresso
precisam olhar para os municípios, pois a situação já se encontra insustentável,
beirando um colapso. Dentro dessa situação, é preciso pedir também que os
prefeitos tenham cautela e prudência na execução de suas despesas, pois a
perspectiva é de uma nova redução no repasse agregado do mês de setembro”,
alertou George Coelho, presidente da Famup - Federação das Associações de
Municípios da Paraíba.
“AS QUEDAS”
*O primeiro decêndio do mês de agosto
foi 20,32% menor que os R$ 8,8 bilhões repassados no mesmo período de 2022.
*No mês de julho, a queda no FPM chegou
a 34% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A CNM – Confederação Nacional dos
Municípios – aponta que 51% dos municípios enfrentam dificuldades financeiras,
especialmente pela queda de 23,54% no FPM em agosto e atrasos em outros
repasses, como os royalties de minerais e petróleo.
“A SOLUÇÃO”
Os prefeitos defendem como solução para
os problemas a PEC 25/2022, que sugere um aumento de 1,5% no FPM, o PLP
94/2023, visando à recomposição de perdas do ICMS com um potencial benefício de
R$ 6,8 bilhões para os 5.570 municípios brasileiros em três anos e o projeto de
Lei 334/2023, que propõe reduzir a alíquota do RGPS para 8%.
(Por www.renatodiniz.com)
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