*Empréstimo consignado é um dos
principais alvos dos golpistas; bancos recomendam atenção com ligações
telefônicas.
Instituições brasileiras verificaram que
a quantidade de golpes financeiros cresceu bastante neste ano – 73% segundo o
Disque 100, canal do governo para denúncias.
De acordo com a Associação
Brasileira de Bancos, que reúne 60 empresas financeiras de todo o país, o golpe
da “falsa central de atendimento” é
a base da maioria dos golpes envolvendo dinheiro.
A falsa central de atendimento consiste
em um grupo de pessoas se passar por instituições financeiras para entrar em
contato com possíveis clientes e oferecerem serviços, descontos em pagamentos
ou em taxas.
CONTANDO
COM A FALSA CENTRAL DE ATENDIMENTO, EXISTEM, NO ENTANTO, AO MENOS DEZ TIPOS DE
GOLPES:
*Roubo de celular: quando os criminosos
conseguem acessar os aplicativos dos bancos depois de se apropriar dos
aparelhos das vítimas;
*Falso
empréstimo: quando os ladrões se passam por instituições confiáveis e fazem
ofertas de crédito;
*Falta de
segurança em celulares: quando os criminosos descobrem dados dos celulares dos
clientes quando as senhas não são consideradas fortes ou quando os dados
bancários são flagrados por golpistas.
*Uso indevido de
marcas: quando o criminoso se passa por um banco ou instituição financeira
conhecida.
*Falso boleto:
quando o cliente recebe e acaba pagando um boleto falso de uma conta ou empresa
da qual, normalmente, acaba pagando boletos com frequência;
*Cobrança
indevida: quando no ato do pagamento com cartão de crédito, é digitado outro
valor no exato momento em que o cliente digitaria a senha do cartão
*Cartão físico:
quando o cliente pensa que está pagando uma conta na maquininha com o seu
cartão de crédito, mas o cartão é trocado pelo dono da máquina;
*Empréstimo consignado falso: quando os
clientes oferecem taxas de juros mais baixas nos empréstimos consignados;
quando a pessoa aceita, os golpistas ficam com o dinheiro, e o cliente, com a
dívida;
*Portabilidade falsa: Quando os ladrões
utilizam os dados da vítima aos quais tiveram acesso tanto de forma prévia ou
durante uma ligação telefônica para criar outra conta e transferir o salário da
original.
As instituições financeiras estão
fazendo uma campanha para que os clientes tenham mais atenção tanto no ato da
compra, como com possíveis contatos via telefone ou outras formas que os
golpistas utilizam para chegar até as vítimas.
A orientação é para que nos
casos de dúvidas, os correntistas procurem a sua instituição bancária – e se
for possível, de forma presencial.
(Do g1)
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