Uma mulher envolvida num crime de
latrocínio, que chocou o município de Remígio e região, foi presa numa ação que
envolveu policias civis da 12ªDelegacia Seccional e militares do 15ºBatalhão.
ENTENDA...
A prisão ocorreu na quinta (17/08), mas
o latrocínio aconteceu em 18 de junho de 2018.
Na época, a mulher, o companheiro dela e
outro homem foram presos pela Polícia Civil.
Ela foi condenada a 23 anos, juntamente
com mais dois assassinos que já se encontram presos.
No entanto “ganhou” o direito de responder
em liberdade, porém no último dia 16 saiu a o Mandado de Prisão definitiva
contra a mulher que foi localizada num veículo na comunidade São Miguel, em
Esperança.
A vítima foi o idoso José Amorim de
Oliveira que tinha 79 anos.
De acordo com o delegado Danilo Orengo,
que inclusive na época era delegado de Esperança e região, na semana passada a
polícia tentou prendê-la, mas ela não se encontrava em casa.
“Sabíamos que ela retornaria para a cidade de
Araruna e intensificamos as paradas de veículos no Distrito de São Miguel,
quando conseguimos localizá-la e dar cumprimento à ordem judicial”.
Agora a mulher será submetida a
audiência de custódia e se encontra na Central de Polícia de Campina Grande.
Uma trama diabólica com objetivo de
roubar uma grande quantia em dinheiro.
Foi dessa maneira que a polícia definiu
o latrocínio que teve como vítima o agricultor aposentado José Amorim de
Oliveira, de 79 anos, conhecido como “Zé Gago”.
O crime aconteceu por volta das 05h00 do
dia 18 de junho na chácara da vítima, na cidade de Remígio.
“Zé Gago” foi amarrado, agredido e morto
por asfixia.
Três acusados foram presos: Luciano Belo
Delfino, que trabalhava num lava a jato por trás da chácara de “Zé Gago”,
Ecildo Ferreira Cândido e a companheira dele, Genúbia Oliveira Santos.
NA
ÉPOCA
o delegado Danilo Orengo, concedeu entrevista a Patrulha da Cidade/TV Borborema
sobre o caso.
“As equipes estavam empenhadas em desvendar
este crime. Tivemos cinco pessoas envolvidas diretamente na cena do crime. Duas
pessoas que participaram foram presas e outra que deu suporte também foi presa”,
contou Orengo.
O delegado também deu detalhes da trama.
Os acusados imaginavam que “Zé Gago”
tivesse contraído um empréstimo de “50 mil reais”.
“Seu ‘Zé Gago’ comentava nos bares que tinha
pedido empréstimos, que estava com dinheiro, que tinha armas em casa e estas
informações chegaram, lamentavelmente, aos ouvidos dessas pessoas (criminosos)
que planejaram assalto à residência da vítima. E durante o assalto,
lamentavelmente, a vítima veio a óbito”.
Orengo também falou sobre a ação dentro
da chácara.
Membros do grupo, inclusive são de João
Pessoa.
“Foi uma ação planejada. Os assaltantes
chegaram a cidade de Remígio no domingo (dormiram em Remígio do domingo para a
segunda) e na segunda-feira logo cedo se reuniram e se dirigiram até a
residência da vítima. Inicialmente (‘Zé Gago’) foi imobilizado e percebendo que
ele não estava colaborando com a ação criminosa resolveram tirar-lhe a vida.
Eles subtraíram um aparelho de TV, oito
litros de whisky, dinheiro um revólver, o carro, entre outros. Os objetos foram
levados para João Pessoa (para um ‘ponto de apoio’)”.
Danilo Orengo acrescentou que “a
mulher (Genúbia) tinha um poder de comando enorme durante a execução do crime.
Ela negou a participação, porém os outros dois presos (Luciano e Ecildo)
confessaram o crime e confirmaram a participação dela”.
Ecildo, inclusive, de alta
periculosidade, tinha Mandado de Prisão em aberto.
A PC também encontrou uma arma de fogo e
uma moto usadas pela quadrilha.
O
CRIME
Ele foi amarrado e os ladrões colocaram
um saco plástico na cabeça dele.
O crime aconteceu na chácara da vítima
localizada na Avenida Frei Damião, no Bairro Baixa Verde, em Remígio.
Além de “seu Zé Gago”, estavam na casa a
mulher dele e a filha que também foi amarrada.
Os assaltantes pularam um muro e
passaram cerca de 40 minutos na chácara.
Eles roubaram vários objetos, deixaram a
residência toda bagunçada e fugiram num veículo Gol da família da vítima.
O carro foi encontrado no sítio “Lajedo
do Tetéu”.
Após saírem da residência, a filha de
José Amorim conseguiu se desamarrar e foi procurá-lo pelo terreno.
Ela disse que depois de bastante tempo o
localizou numa cocheira com os pés e mãos amarrados, coberto com capim, com um
saco na cabeça e um "pano” envolto ao pescoço.
(Por www.renatodiniz.com)
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