Na tarde desta terça-feira (26/09), o Projeto de Lei que aumenta em 2% a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na Paraíba foi aprovado pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), após ter sido encaminhado pelo governador João Azevêdo (PSB).
Com essa alteração, a porcentagem mínima
salta de 18 para 20.
A oposição se manifestou contra a
matéria e solicitou a retirada do projeto da pauta, argumentando que ele foi
apresentado de forma abrupta, sem tempo suficiente para uma discussão mais
ampla.
O deputado George Morais expressou sua
preocupação de que o aumento de impostos prejudicaria a linha produtiva do
Estado.
"Os empresários perderão
competitividade, e o Estado terá dificuldade em atrair empresas e investimentos,
prejudicando as atividades já estabelecidas devido ao encarecimento dos
produtos", enfatizou o deputado.
Durante a discussão, o secretário da
Fazenda, Marialvo Laureano, esclareceu que, sem a aprovação do projeto, as
receitas estaduais poderiam perder até R$ 1 bilhão por ano.
Ele assegurou que não haverá aumento nos
impostos de serviços essenciais, como a cesta básica e o combustível.
"Não era nossa intenção aumentar a
alíquota principal. Nosso governo se compromete com a desoneração tributária.
Com a aprovação da Reforma Tributária na Câmara Federal, que criou o IVA,
precisamos garantir a segurança na arrecadação dos estados e municípios. Alguns
estados já aumentaram suas alíquotas, e até agora, a Paraíba era o único que
não havia feito isso", afirmou Marialvo.
De acordo com o secretário, a média da
alíquota principal entre os estados do Nordeste é de 20,06%, enquanto a Paraíba
atualmente possui a menor taxa, 18%.
"Se não aumentarmos a alíquota,
corremos o risco de perder R$ 1 bilhão por ano. O objetivo do aumento da
alíquota é garantir que a Paraíba não perca sua arrecadação a partir de 2029, o
que é essencial para não prejudicar o estado, inclusive nas próximas
administrações", explicou Marialvo.
Quanto aos combustíveis, Laureano
explicou que houve uma alteração na tributação, que deixou de ser baseada no
volume e passou a ser um valor nominal.
"Hoje, a tributação da gasolina,
se não me engano, é de R$ 1,22 centavos e permanecerá inalterada. A tributação
do diesel, se não me engano, é de 98 centavos e também não será modificada.
Isso não resultará em um aumento do preço dos combustíveis",
declarou.
(Por
Hora Agora)
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