Em uma polêmica declaração durante uma Sessão Especial na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o vereador Tarcísio Jardim (PP), conhecido por ser apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), causou indignação ao culpar mulheres pela interrupção de gravidez, alegando que elas não conseguem controlar seus “impulsos sexuais”.
A declaração ocorreu durante o debate
sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que está
em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) e poderia descriminalizar a
interrupção da gravidez de até 12 semanas.
As palavras do vereador geraram uma
reação imediata de críticos e defensores dos direitos reprodutivos das
mulheres. Muitos consideraram a declaração de Tarcísio Jardim como uma
manifestação de misoginia e um ataque aos direitos das mulheres de fazerem
escolhas sobre seus próprios corpos.
Durante o debate na CMJP, o tema central
era a discussão em torno da descriminalização da interrupção da gravidez, um
tópico sensível que levanta questões sobre a autonomia das mulheres e o direito
à saúde reprodutiva.
O projeto em questão busca permitir que
as mulheres possam tomar decisões sobre sua gravidez dentro das primeiras 12
semanas, sem enfrentar penalidades legais.
A ADPF 442, que está sob análise do STF,
tem o potencial de impactar significativamente o acesso das mulheres aos
serviços de saúde reprodutiva e suas escolhas pessoais.
(Blog do Felipe Silva)
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