O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), em entrevista coletiva nesta manhã de segunda (02/10) defendeu as medidas adotadas anunciadas no Semanário Oficial da última sexta-feira (29/09).
O prefeito elencou uma série de medidas
conforme ele, por causa da crise financeira, onde foram suspensos os contratos
de prestação de serviço, exonerados comissionados, redução em 20% no salário do
próprio prefeito, 10% no salário dos secretários, corte de gratificações e
despesas administrativas, como a suspensão de pagamento de diárias e a redução
de 90% na emissão de passagens aéreas.
São quase 9 mil “contratos de
excepcional interesse público” e cerca de 400 cargos em comissão.
Nesta segunda, Bruno cuidou de
tranquilizar os contratados e comissionados.
O QUE ELE ASSEGUROU...
*Ele disse que optou por não transferir
conta para os contribuintes mediante a elevação de impostos;
*Assegurou prioridade para os servidores
públicos e prestadores de serviços que trabalham com afinco;
*Não há motivo para pânico, por parte do
setor produtivo e dos pagadores de impostos, como também daqueles servidores
que fielmente se dedicam ao cumprimento das suas obrigações de trabalho;
*Negou ter havido demissão em massa,
como têm apregoado alguns críticos da atual gestão;
*Prestadores vão receber normalmente o
mês de setembro e o pagamento será liberado até o próximo dia 10;
*O que existe, na realidade, é a
necessidade de se adequar a estrutura do cofre municipal à realidade dos
repasses federais para que a redução destes recursos federais não atrapalhe a
conclusão das obras sonhadas pela população e a entrega de serviços;
*Ressaltou ser preciso levar em conta a
Lei de Responsabilidade Fiscal, daí a adoção de certas medidas se justificar
como uma estrita necessidade legal;
*Caberá a cada secretário fazer a
remontagem das suas equipes de trabalho, tendo, como principal critério, o
aproveitamento dos que realmente demonstraram compromisso como a boa prestação
de serviços à sociedade.
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