A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (04/10) Relatório do Vice-Presidente da Casa, Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), ao Projeto de Lei Complementar Nº 136/2023, que garante uma compensação de R$ 27 bilhões da União para estados e municípios em razão do corte do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), em 2022.
Segundo Veneziano, o PL trata sobre a
compensação devida pela União nos termos dos arts. 3º e 14 da Lei Complementar
nº 194, de 23 de junho de 2022, a dedução das parcelas dos contratos de dívida
e a transferência direta de recursos da União aos Estados e ao Distrito
Federal.
Ainda segundo Veneziano, a matéria prevê
a incorporação do excesso compensado judicialmente em saldo devedor de
contratos de dívida administrados pela Secretaria do Tesouro Nacional do
Ministério da Fazenda, o tratamento jurídico e contábil aplicável aos
pagamentos, às compensações e às vinculações, as transferências de recursos aos
Municípios em razão da redução das receitas do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), as transferências de recursos aos Estados e ao Distrito
Federal em razão da redução das receitas do Fundo de Participação dos Estados e
do Distrito Federal (FPE) e as regras relativas ICMS.
Em vídeo postado na internet, Veneziano
disse estar dividindo “a grande alegria de poder ter aprovado,
através do nosso relatório, à unanimidade, o Projeto de Lei Complementar Nº
136/2023, que garante a recomposição de perdas de ICMS para os estados, referente
àquela desoneração que houve em 2022; e para os nossos gestores e gestoras
municipais, relativo às quedas sistemáticas, que traduziram preocupações e
prejuízos dos mais variados para as gestões públicas, de quedas no FPM, nesses
três meses”.
Veneziano ressaltou que “houve esse trabalho, a articulação e a
disposição do Governo Federal que, entendendo a necessidade premente,
apresentou o Projeto de Lei Complementar, aprovado na Câmara dos Deputados, e
aqui (no Senado), sob a nossa relatoria, e isso foi para mim muito honroso,
pois todos sabem que, enquanto prefeito que fui, todas as causas relacionadas
aos municípios paraibanos e brasileiros, as causas da municipalidade, são muito
caras à nossa atuação”.
(Por
assessoria)
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