Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (03/10) em uma operação da Polícia Federal que visa combater um grupo suspeito de fraudar a concessão de salário maternidade.
Segundo a PF, o grupo reunia as vítimas por meio de propaganda pelas redes
sociais e pelo boca a boca das beneficiárias.
As ações aconteceram em João
Pessoa e no estado de Goiás.
Segundo a PF, as empresas responsáveis
pelas fraudes tinham sede na cidade de Pontalina, em Goiás, mas atuavam em todo
o território nacional, cooptando mulheres gestantes, pelas redes sociais, para
demandar o benefício de forma fraudulenta, criando vínculos empregatícios
domésticos por meio do E-Social.
A investigação começou com a análise dos
dados obtidos após a prisão em flagrante de duas beneficiárias, em João Pessoa,
nos dias 5 e 6 de dezembro de 2022, quando elas realizavam o saque de valores
de salário maternidade obtidos de forma fraudulenta.
A fraude era feita por meio de um
contrato assinado pela empresa e pela beneficiária da fraude.
Caso não fosse paga a parte da empresa,
a beneficiária teria seu nome incluído nas listas de proteção ao crédito.
No total, pelo menos 56 beneficiários
foram considerados irregulares, causando prejuízo estimado em mais de “260 mil reais”
aos cofres públicos.
Os alvos dos mandados desta terça-feira
foram a residência de uma mulher investigada por receber o benefício de forma
fraudulenta e por convocar outras mulheres para participar do esquema, em João
Pessoa; a sede da empresa, em Goiás; e a casa de um servidor do INSS que é
investigado por supostamente cadastrar os dados para concessão dos benefícios
irregulares, também em Goiás.
(g1 PB)
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