Nesta sexta (17/11) a Arquidiocese da Paraíba emitiu nota sobre o caso que envolve o Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital
Padre Zé, erm João Pessoa.
A nota é assinada pelos advogados Newton
Marcelo Paulino de Lima e Elias Belarmino de Araújo Júnior
A
NOTA...
"A
Arquidiocese da Paraíba, consciente de sua responsabilidade e compromisso com a
transparência e integridade, vem, por meio desta nota, esclarecer as notícias
que estão sendo veiculadas nos meios de comunicação a respeito das
investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime
Organizado (GAECO).
Informamos
que estamos colaborando integralmente com as investigações em curso,
respeitando o segredo de justiça estabelecido pelas autoridades competentes.
Quanto
ao processo da esfera penal, com recurso em tramitação perante o Tribunal de
Justiça do Estado da Paraíba, especialmente a determinação de prisão de alguns
envolvidos, dentre estes o Cônego Egídio de Carvalho Neto, esclarecemos que
todos detêm advogados habilitados, sendo estes responsáveis pela defesa e
interesses de seus clientes.
No
que diz respeito ao processo Canônico do Cônego Egídio de Carvalho Neto,
informamos que o procedimento foi instaurado em 27 de setembro de 2023 e está
seguindo seus trâmites normais.
Reforçamos
nosso compromisso com a transparência e manifestamos total apoio às autoridades
competentes, colaborando de forma irrestrita para que toda a verdade sobre os
eventos em questão seja esclarecida.
João
Pessoa, Paraíba, 17 de novembro de 2023.
Na manhã desta sexta (17/11), o Padre
Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé, foi preso.
Ele é suspeito de desvio de verba contra
a instituição na ordem de até “140 milhões de reais”.
Após a audiência de custódia a Prisão Preventiva
foi mantida e ele foi encaminhado para a Penitenciária Especial do Valentina de
Figueiredo, na zona sul de João Pessoa.
Ele foi preso na segunda fase da
Operação Indignus, deflagrada pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba.
A prisão foi determinada pelo
desembargador Ricardo Vital.
Além dele também foram presas duas
ex-funcionárias do hospital: a ex-diretora administrativa, Jannyne
Dantas, e a ex-tesoureira, Amanda Duarte, suspeitas de participar do esquema de
2013 a setembro deste ano.
Amanda vai cumprir prisão domiciliar com
tornozeleira eletrônica, por ter um filho de 4 meses em amamentação exclusiva,
enquanto que Jannyne vai ficar no Presídio Júlia Maranhão.
A primeira fase da Operação Indignus foi
deflagrada em 5 de outubro deste ano para investigar o desaparecimento de mais
de 100 celulares que tinham sido doados à instituição para que o dinheiro da
venda dos produtos se revertessem em benefícios.
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