Morto por engano de maneira fria e
covarde.
É assim que a Delegacia de Homicídios
define a morte de Jadilson Lima Silva que tinha 35 anos de idade, assassinado
no Bairro Pedregal.
Um dos suspeitos foi preso em flagrante
pela polícia civil no sábado (27/01).
Jadilson foi baleado na quinta-feira (25/01)
e morreu no Hospital de Trauma na tarde da sexta-feira (26)
Ele era conhecido como “buiu”, mesmo apelido
de um homem (Josinaldo da Costa Lima) que matou o avô no Bairro Santa Rosa.
Daí surgiu toda situação que resultou na
execução de Jadilson no Pedregal.
A ordem saiu de um dos presídios.
Mataram uma pessoa inocente.
Quer dizer: o “buiu” do Pedregal nada
tinha a ver com o caso em Santa Rosa.
Ainda na sexta uma equipe da Delegacia
de Homicídios tentou prender os assassinos.
Numa residência os investigadores
apreenderam drogas e objetos.
O suspeito preso no sábado foi
identificado como Gustavo dos Santos, de 27 anos.
“Localizamos de início, na sexta-feira, um
imóvel com droga e aparelhos eletrônicos (de traficantes relacionados a esse
crime). No sábado, em continuidade a essa diligência, conseguimos prender em
flagrante um suspeito da prática do crime. Ele foi autuado em flagrante (já
passou por Audiência de Custódia e foi encaminhado ao Presídio do Serrotão)”, afirmou
o delegado Ramirez São Pedro.
Ele também disse que “o outro autor já foi
identificado (foram dois autores, os dois estavam armados, os dois atiraram na
vítima). As diligências continuam para localizar esse segundo suspeito”.
MORTE
POR ENGANO
Ramirez informou que “lamentavelmente
o Jadilson foi morto por engano. No dia 20 desses mês um homem assassinou o avô
no Bairro Santa Rosa e ele tem o mesmo apelido dessa vítima do Pedregal. Ou seja:
os traficantes deram o ‘decreto de morte’ os executores, por engano,
assassinaram a pessoa errada”.
Os homicídios ocorridos este ano em
Campina já foram todos elucidados com todos os autores presos.
O Instituto Sou da Paz, de São Paulo,
aponta a Polícia Civil paraibana como a que mais elucida crimes de homicídio em
toda a região Nordeste e Campina Grande é referência nacional.
“Estamos mostrando que não compensa cometer
estes crimes em Campina”, resumiu Ramirez.
(Por www.renatodiniz.com)
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