O casal Antônio Inácio da Silva Neto, o Antônio
Ais, e Fabrícia Farias Campos, donos da Braiscompany, foram presos pela Interpol, em Escobar, na Argentina
nesta quinta (29/02).
Ele foi preso quando deixava um condomínio residencial.
A mulher dele, Fabrícia Farias Campos, se entregou após negociação.
O casal estava com filhos.
A noticia foi confirmada pelo jornalista Lenildo Ferreira (Portal Hora Agora).
Antônio e a mulher, Fabrícia Farias Campos, fugiram do Brasil logo após estourar um golpe de cerca de “2 bilhões de reais” em criptomoedas.
Os dois são acusados de comandar um esquema de pirâmide financeira, através da empresa, que teria provocado prejuízos para milhares de pessoas..
Em fevereiro do ano passado com deflagração da Operação Halving veio à tona todo esquema que terminou dando um calote nos credores.
A noticia foi confirmada pelo jornalista Lenildo Ferreira (Portal Hora Agora).
Antônio e a mulher, Fabrícia Farias Campos, fugiram do Brasil logo após estourar um golpe de cerca de “2 bilhões de reais” em criptomoedas.
Os dois são acusados de comandar um esquema de pirâmide financeira, através da empresa, que teria provocado prejuízos para milhares de pessoas..
Em fevereiro do ano passado com deflagração da Operação Halving veio à tona todo esquema que terminou dando um calote nos credores.
Nesta sexta (1ºde março) a PF fsará entrevista coletiva.
O ESTOURO...
Na manhã de 16 de fevereiro do ano passado uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal caiu como uma bomba em Campina Grande
O alvo foi a Braiscompany.
O objetivo: combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais.
Foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente “2 bilhõesde reais” em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos.
Durante a operação foram cumpridos, oito Mandados de Busca e Apreensão na Braiscompany em Campina Grande, numa residência em Lagoa Seca, e ainda em João Pessoa, além de São Paulo.
Na ação também foram cumpridos sequestros de bens.
Dois Mandados de Prisão Temporária foram expedidos contra o casal de sócios fundadores da Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Farias Campos.
A operação foi denominada “Halving”, uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada quatro anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado.
A polícia aprendeu documentos, computadores, placas de vídeos, uma quantia em dinheiro, e três veículos (um Porsche, um Nissan Kicks e uma BMW).
Pessoas que investiram dinheiro na promessa de um bom lucro, no mínimo de “5 por cento” de juros.
A empresa chegou até a pagar mais.
A situação começou a preocupar quando a partir de dezembro de 2022 “o lucro” deixou de cair na conta dos clientes.
Foram investimentos de diversos valores: somas consideradas “pequenas” a até milhões de reais.
O Ministério Público da Paraíba ingressou com uma ação no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pedindo o bloqueio de R$ 45 milhões da empresa e de seus sócios.
CASAL CONDENADO
Agora em fevereiro o juiz da 4ª Vara Federal de Campina Grande, Vinícius Vidor, condenou Antônio Neto Ais, proprietário da empresa Braiscompany, a 88 anos de prisão.
Fabrícia Campos, esposa de Antônio Neto, também foi condenada a 61 anos de prisão.
A sentença foi publicada no dia 13 e ambos foram condenados por crimes contra o sistema financeiro, além de associação criminosa, falsidade ideológica, entre outros.
Eles terão que reparar o montante de “277 milhões de reais” em danos patrimoniais e “100 milhões de reais” em dano coletivo.
Na época 13 pessoas tinham sido denunciadas pelo MPF.
Outras oito pessoas foram condenadas de 5 a 19 anos de reclusão.
TEXTO DO JORNAL CLARIN DA ARGENTINA
Um brasileiro que tinha mandado de prisão internacional por ter montado um esquema de pirâmide com criptomoedas que gerou um desvio de 400 milhões de dólares foi preso pela Interpol nesta quinta-feira em um país de Escobar. Trata-se de Antonio Inácio Da Silva Neto, 36 anos, que caiu após ser vigiado por uma semana.
Um dos golpistas mais procurados do Brasil havia entrado no país em meados do ano passado, por Puerto Iguazú.
Ele pretendia fugir para Dubai com os milhões que arrecadou com o seu esquema de investimentos que lembra o caso argentino de Leonardo Cositorto e sua infame empresa Generación Zoe.
Como o Clarín soube por fontes da investigação internacional montada para capturá-lo, Da Silva Neto viveu em diferentes partes dos subúrbios de Buenos Aires e da cidade de Buenos Aires desde que fugiu do Brasil.
Morou em Palermo, depois em San Fernando, San Isidro, Nordelta e até no Howard Johnson de La Plata.
Antonio Inacio Da Silva Neto, o brasileiro acusado de fraudes multimilionárias detido pela Interpol em San Isidro.
Antonio Inacio Da Silva Neto, o brasileiro acusado de fraudes multimilionárias detido pela Interpol em San Isidro.
Foi finalmente capturado esta quinta-feira por duas brigadas da Interpol no país Haras Santa Marta de Escobar, onde o detectaram há uma semana.
(Por www.renatodiniz.com)
O ESTOURO...
Na manhã de 16 de fevereiro do ano passado uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal caiu como uma bomba em Campina Grande
O alvo foi a Braiscompany.
O objetivo: combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais.
Foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente “2 bilhõesde reais” em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos.
Durante a operação foram cumpridos, oito Mandados de Busca e Apreensão na Braiscompany em Campina Grande, numa residência em Lagoa Seca, e ainda em João Pessoa, além de São Paulo.
Na ação também foram cumpridos sequestros de bens.
Dois Mandados de Prisão Temporária foram expedidos contra o casal de sócios fundadores da Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Farias Campos.
A operação foi denominada “Halving”, uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada quatro anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado.
A polícia aprendeu documentos, computadores, placas de vídeos, uma quantia em dinheiro, e três veículos (um Porsche, um Nissan Kicks e uma BMW).
Pessoas que investiram dinheiro na promessa de um bom lucro, no mínimo de “5 por cento” de juros.
A empresa chegou até a pagar mais.
A situação começou a preocupar quando a partir de dezembro de 2022 “o lucro” deixou de cair na conta dos clientes.
Foram investimentos de diversos valores: somas consideradas “pequenas” a até milhões de reais.
O Ministério Público da Paraíba ingressou com uma ação no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pedindo o bloqueio de R$ 45 milhões da empresa e de seus sócios.
CASAL CONDENADO
Agora em fevereiro o juiz da 4ª Vara Federal de Campina Grande, Vinícius Vidor, condenou Antônio Neto Ais, proprietário da empresa Braiscompany, a 88 anos de prisão.
Fabrícia Campos, esposa de Antônio Neto, também foi condenada a 61 anos de prisão.
A sentença foi publicada no dia 13 e ambos foram condenados por crimes contra o sistema financeiro, além de associação criminosa, falsidade ideológica, entre outros.
Eles terão que reparar o montante de “277 milhões de reais” em danos patrimoniais e “100 milhões de reais” em dano coletivo.
Na época 13 pessoas tinham sido denunciadas pelo MPF.
Outras oito pessoas foram condenadas de 5 a 19 anos de reclusão.
TEXTO DO JORNAL CLARIN DA ARGENTINA
Um brasileiro que tinha mandado de prisão internacional por ter montado um esquema de pirâmide com criptomoedas que gerou um desvio de 400 milhões de dólares foi preso pela Interpol nesta quinta-feira em um país de Escobar. Trata-se de Antonio Inácio Da Silva Neto, 36 anos, que caiu após ser vigiado por uma semana.
Um dos golpistas mais procurados do Brasil havia entrado no país em meados do ano passado, por Puerto Iguazú.
Ele pretendia fugir para Dubai com os milhões que arrecadou com o seu esquema de investimentos que lembra o caso argentino de Leonardo Cositorto e sua infame empresa Generación Zoe.
Como o Clarín soube por fontes da investigação internacional montada para capturá-lo, Da Silva Neto viveu em diferentes partes dos subúrbios de Buenos Aires e da cidade de Buenos Aires desde que fugiu do Brasil.
Morou em Palermo, depois em San Fernando, San Isidro, Nordelta e até no Howard Johnson de La Plata.
Antonio Inacio Da Silva Neto, o brasileiro acusado de fraudes multimilionárias detido pela Interpol em San Isidro.
Antonio Inacio Da Silva Neto, o brasileiro acusado de fraudes multimilionárias detido pela Interpol em San Isidro.
Foi finalmente capturado esta quinta-feira por duas brigadas da Interpol no país Haras Santa Marta de Escobar, onde o detectaram há uma semana.
(Por www.renatodiniz.com)
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