IMPRENSA DE LUTO: MORRE O JORNALISTA AGNALDO ALMEIDA

Morreu na madrugada deste domingo, 25, o jornalista Agnaldo Almeida, de 74 anos.
Ele lutava contra um câncer e recentemente teve complicações respiratórias que o levaram a ser internado em um hospital da capital.

A confirmação de seu falecimento foi feita pela esposa, também jornalista Naná Garcez, presidente da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC).

O velório de Agnaldo será realizado a partir das 8h deste domingo, no Cemitério Parque das Acácias, na capital paraibana.

O corpo dele será cremado às 17h.

Agnaldo foi um dos jornalistas mais respeitados da Paraíba.

No dia 25 de janeiro, foi homenageado pela Confraria Sol das Letras durante o sarau Pôr do Sol Literário, no pátio da Academia Paraibana de Letras.

Agnaldo Almeida nasceu em Campina Grande e entrou no jornalismo por paixão, se tornando, rapidamente, uma referência. 

Ele fez história imprimindo seu texto irretocável e seu tino jornalístico como repórter, editor, comentarista, tanto no Jornal A União, onde coordenou a redação durante anos, como também nos veículos O Norte, Correio da Paraíba, revista A Carta, e também em algumas emissoras de televisão.

Foi secretário de Comunicação e diretor da API.

Na edição do Pôr do Sol Literário ele foi saudado pelo jornalista Luiz Carlos Nascimento, que falou da admiração que tem e do talento do homenageado, com quem trabalhou em diversos períodos.

“Além da qualidade do seu trabalho, que era inquestionável, me impressionava a capacidade de gerir, de incentivar” disse Luiz Carlos.

Agnaldo contribuiu para a formação de muitos jornalistas e todos ressaltam a sua verve democrática com ensinamentos importantes, entre eles, ouvir as duas versões da história e ter criatividade nos textos.

Ele agradeceu a homenagem e a presença de todos, e contou fatos engraçados que aconteciam na redação dos jornais, antes da internet.

Citou o Disque Amizade, um canal de telefone que foi muito popular e como seduziu os repórteres da redação.

(Por Parlamento PB)