Na quarta-feira (21/02) a Polícia Federal deflagrou a Operação Kariri, que investiga uma organização criminosa envolvida em tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro, e teve como alvo uma família que cultiva maconha.
Na ação, o líder da organização,
identificado como Rener Umbuzeiro, reagiu durante o cumprimento de um
Mandado de Prisão contra ele e morreu em confronto com os policiais.
No total, foram expedidos sete Mandados
de Prisão e 20 Mandados de Busca e Apreensão.
Uma das detidas na operação foi a filha
de Umbuzeiro.
De acordo com o jornal, trata-se da
médica Larissa Lima.
Ela foi presa em São Paulo e atuava como
operadora do esquema.
A Justiça também determinou o bloqueio
de contas bancárias e imóveis, que podem totalizar, aproximadamente, “50
milhões de reais”.
Dentre os bens, estão seis imóveis de
alto padrão e cinco fazendas, localizados na Bahia e em Pernambuco.
Aproximadamente, 100 policiais cumpriram
as ordens judiciais nas cidades de Salvador (BA), Feira de Santana (BA),
América Dourada (BA), Morpará (BA), Ibititá (BA), Muquém do São Francisco (BA),
Brasília (DF), Ibimirim (PE) e São Paulo (SP).
A PF informou que, durante a ação,
cinco armas, quatro veículos, seis apartamentos e cinco fazendas
foram apreendidos; houve seis prisões preventivas (cinco prisões e
um Auto de Resistência) e todos os mandados de busca e apreensão foram
cumpridos.
A Operação Kariri investiga uma
organização criminosa envolvida em tráfico de entorpecentes e lavagem de
dinheiro.
Conforme a PF, os investigados se
reestruturaram na cidade de Feira de Santana (BA), após deixar o estado de
Pernambuco, onde começou sua empreitada no plantio de maconha.
Desde 2019, quando a investigação
começou, já foram realizados três flagrantes e apreendida mais de 1 tonelada da
droga.
Roças da planta também foram
erradicadas.
Com a investigação, foi possível
identificar o responsável pela organização e toda a cadeia de lavagem de
capitais.
De acordo com a PF, todo lucro obtido
pela organização criminosa era revertido em compra de bens e imóveis de luxo.
Além disso, a família e seus parentes
próximos forneciam contas bancárias para tentar ocultar o rastreio do dinheiro
pela Polícia.
A investigação identificou ainda cinco
fazendas pertencentes ao principal alvo da investigação, mas que estão em
nome de terceiros.
Segundo a PF, os envolvidos
responderão pelos crimes de tráfico de entorpecentes, organização criminosa e
lavagem de dinheiro.
A ação também contou com o apoio dos
Grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do
Ministério Público da Bahia (MPBA), da Companhia Independente de
Policiamento Especializado (CIPE) Cerrado e da 28ª Companhia Independente
de Polícia Militar (28ª CIPM) do Comando Regional Meio Oeste.
(Por terra.com.br)
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