*“Distorção perversa da realidade”, diz
Conib sobre declaração de Lula
Durante coletiva de imprensa no
encerramento de sua viagem pela África neste domingo (18/02), o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) falou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza não
é uma guerra, mas um genocídio” e fez referência às ações do ditador
nazista Adolf Hitler contra o povo judeu.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com
o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu.
Quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o mandatário.
A declaração de Lula se deu momento em
que o mandatário respondia a uma pergunta sobre a decisão de seu governo de
manter o financiamento de recursos para a Agência das Nações Unidas de
Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA).
A UNRWA é a responsável por prover
alimentação, educação, saúde e moradia para milhões de refugiados palestinos
não apenas na área da Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, Síria, Jordânia
e Líbano.
Em janeiro, oito países — Austrália,
Reino Unido, Canadá, Itália, Suíça, Holanda, Alemanha e Finlândia — se uniram
aos Estados Unidos e suspenderam, temporariamente, o auxílio à UNRWA.
“DISTORÇÃO
PERVERSA DA REALIDADE”, DIZ CONIB SOBRE DECLARAÇÃO DE LULA
Em nota a imprensa, a Confederação
Israelita do Brasil (Conib) repudiou as falas do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) que comparavam os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
De acordo com a confederação, a
comparação do presidente é uma “distorção perversa da realidade” que “ofende a
memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.
Em resposta, a Conib divulgou comunicado
que alega que a ação de Israel é em defesa do Estado contra a atuação do grupo
Hamas, que controla a região da Faixa de Gaza.
“Os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus
indefesos na Europa somente por serem judeus. Já Israel está se defendendo de
um grupo terrorista que invadiu o país, matou mais de mil pessoas, promoveu
estupros em massa, queimou pessoas vivas e defende em sua Carta de fundação a
eliminação do Estado judeu”, diz trecho.
(IG)
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