Os hospitais filantrópicos que prestam serviços de alta complexidade na área de oncologia, a partir de agora, terão gestão dupla – gerenciamento pelo Estado e Município –, garantindo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na Paraíba a ampliação e o acesso aos serviços de forma mais rápida para diagnóstico precoce do câncer.
A mudança foi aprovada pela Secretaria
de Estado da Saúde (SES), nesta terça-feira (20/02), em reunião da Comissão
Intergestores Bipartite (CIB), realizada em Campina Grande.
Com a gestão dupla serão possíveis novas
contratações, sem prejuízo com os contratos já existentes entre os municípios
de João Pessoa e Campina Grande.
O secretário estadual de Saúde, Jhony
Bezerra, explica que, atualmente, a área de oncologia tem gestão municipal e
com a gestão dupla, entre estado e município, a SES poderá contar os serviços
dessas unidades de referência que não fazem parte da rede estadual.
Ele reforça que esse modelo trará mais
benefícios para a população.
A pauta faz parte do programa Paraíba Contra o
Câncer, que será lançado pelo governador João Azevêdo, em março.
“Com essa decisão, a intenção é de acelerar
os trâmites e exames para proporcionar ao usuário um diagnóstico precoce e mais
rápido. A ideia é que todo paraibano possa ter acesso aos serviços de
oncologia, independente da região e do município que o usuário reside. Além das
unidades contratualizadas, usaremos 15 unidades da nossa rede própria para
ampliar essa assistência”, pontuou.
As unidades que passarão a ter gestão
dupla são: Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), Hospital Antônio Targino,
HELP/Fundação Pedro Américo, Fundação Napoleão Laureano, Hospital Universitário
Nova Esperança, Hospital São Vicente de Paulo.
Na ocasião, outras pautas foram
deliberadas para aprovação junto aos municípios como a do Plano Estadual de
Contingência para controle das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti e do
início da vacinação contra a dengue na Paraíba.
Foi aprovado também o protocolo
estendido do medicamento Palivizumabe para tratamento do Vírus Sincicial
Respiratório (VSR).
O gestor reforçou que o Ministério da
Saúde já distribui esse medicamento.
Porém a cobertura é menor, contemplando
crianças prematuras nascidas com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas,
com idade inferior a 1 ano, e crianças com idade inferior a 2 anos, com doença
pulmonar crônica da prematuridade ou doença cardíaca congênita.
Agora, a SES vai também distribuir o
medicamento para crianças prematuras nascidas com idade gestacional entre 29 a
31 semanas e 6 dias, nascidas a partir de janeiro do ano vigente até 6 meses de
vida.
O Governo da Paraíba investiu diretamente R$ 2.718.748,80 para aquisição
do Palivizumabe.
A reunião da CIB contou com a presença
do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (SES) e dos gestores de saúde
dos municípios paraibanos.
(Por SECOM PB)
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