O pedreiro Flaviano Nunes da Silva, de 28 anos de idade, assassinado com dois tiros na nuca numa estrada do Distrito São José da Mata, em Campina Grande, na manhã da sexta (23/02), foi morto simplesmente porque os assassinos não “foram com a cara dele”.
Flaviano “morreu de graça”, como disseram os delegados Eduardo Almeida e Ramirez São Pedro.Três suspeitos foram presos em flagrante, entre eles o dono do bar onde Flaviano foi sequestrado.
Nesta segunda (26), Ramirez infirmou que “os investigadores da Delegacia de Homicídios agiram rápido, os três suspeitos foram presos em flagrante e o caso foi esclarecido durante as oitivas e demais diligências e que realmente esses três presos em flagrante atuaram e a motivação (pelo que restava ainda ser esclarecido) por incrível que pareça pelo uso de entorpecentes (por parte dos três presos)”.
Ramirez completou dizendo que “a vítima morreu de graça”.
“A vítima estava trabalhando como pedreiro, ali nas imediações de onde foi sequestrado e um dos presos teria suspeitado da presença da vítima como ‘uma pessoa estranha’. Consta nos autos que sob efeito de álcool ou sub efeito de entorpecentes, junto com os outros dois presos em flagrante, sequestrou essa vítima e o executou”.
O delegado afirmou também que “ficou bastante esclarecido que realmente a vítima não tinha antecedentes criminais e foi sequestrada e executada pelos três por motivos banais”.
Ramirez enfatiza que “os três suspeitos agiram ‘suspeitando’ da presença da vítima ali na região, mas sendo que a vítima estava a trabalho e tinha ido ao bar consumir alguns alimentos”.
A Polícia também esclarece que diferentemente do que foi divulgado inicialmente, não foram quatro os envolvidos no crime e sim três (que estão presos).
“O três foram presos em flagrante e uma arma (espingarda calibre ‘12’) foi apreendida. O veículo utilizado para sequestrar a vítima, que é de propriedade de um suspeito, também foi apreendido (um Celta de cor preta). Em menos de 24 horas tudo foi esclarecido”.
Por fim o delegado Ramirez informou que a Delegacia de Homicídios foi cautelosa quanto os vieses explorados nas redes sociais que insinuavam a conduta de Flaviano.
“A gente sempre que recebe uma noticia de crime, a gente trabalha com várias linhas de investigação. A gente não pode fechar o cerco inicialmente apenas com uma linha de investigação sob pena de ser injusto ou de trabalhar de forma direcionada. Então desde que ocorreu esse homicídio chegaram algumas informações de que poderia ter sido algo relacionado a um namoro, um relacionamento extraconjugal da vítima, mas como eu disse: está esclarecido, não teve motivação passional. A vítima foi executada por esses três suspeitos apenas por está ali, naquele local, e era estranha da comunidade e cometeram essa barbaridade”.
(Por www.renatodiniz.com)
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