O ex-jogador Robson de Souza, o Robinho, foi preso pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (21/03), no prédio em que mora no bairro Aparecida, em Santos, no litoral de São Paulo.
Ele vai passou por audiência de custódia
na Justiça Federal.
O ex-jogador foi detido após a Corte
Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que ele cumpra a pena de
9 anos pelo crime de estupro coletivo, a partir de condenação da justiça
Italiana.
Robinho foi transferido para a
Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, na madrugada desta
sexta-feira (22).
O crime contra uma mulher albanesa aconteceu
na Itália, em 2013. Nove anos depois, a justiça do país europeu condenou
Robinho em última instância.
A decisão do STJ faz com que o ex-jogador
cumpra a pena no Brasil.
Robinho foi preso por volta das 19h
desta quinta-feira.
O pedido de prisão foi determinado pela
Justiça Federal de Santos, após os documentos da sentença serem homologados.
O julgamento do pedido da Justiça
Italiana pela Corte Especial do STJ começou por volta das 14h desta
quarta-feira (20) e foi realizado remotamente.
Os ministros do Superior Tribunal de
Justiça votaram em três quesitos: a condenação, o regime e a aplicação.
Em maioria decidiu pela condenação a 9
anos por estupro coletivo, em regime fechado e com homologação da decisão, ou
seja, prisão imediata.
Os advogados de Robinho também
ingressaram com um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal, na manhã desta
quinta-feira (21), para impedir a prisão até que se encerrem as possibilidades
de recurso.
O ministro Luiz Fux foi sorteado relator
do pedido e negou o pedido de liminar.
P2
DE TREMEMBÉ
Na P2 de Tremembé, cumprem penas
detentos como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Lindemberg Alves e Gil
Rugai.
O local já recebeu também Mizael Bispo,
que cumpriu pena por matar Mércia Nakashima, e Edinho, filho de Pelé.
A P2 de Tremembé tem capacidade para 584
presos entre o regime semiaberto e fechado, mas atualmente abriga 434.
O local é dividido em dois pavilhões de
regime fechado e um alojamento para os presos do semiaberto.
Mesmo no regime fechado, os presos podem
trabalhar na unidade.
Dentro da P2 funcionam fábricas de carteira e cadeiras
escolares, fechaduras e de pastilhas desinfetantes para vaso sanitário, por
exemplo.
(Do g1 SP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.