O Hospital de Clínicas, em Campina Grande, unidade da rede hospitalar do Governo da Paraíba, ofertou, em pouco mais de sete meses, 370 exames de colonoscopia.
O exame é considerado padrão para o
rastreio do câncer colorretal, e garante que todo o cólon seja examinado.
O câncer colorretal atinge o intestino
grosso (o cólon) e reto.
No calendário da saúde, o mês de março
recebeu a cor azul-marinho para alertar a população sobre o câncer colorretal,
a segunda maior causa de mortes por câncer no mundo.
Os exames começaram a ser oferecidos na
unidade no mês de julho do ano passado, sendo realizados, em média, 10 por
semana.
O cirurgião do aparelho digestivo,
Jarbas Fonseca, destaca a importância do exame para o diagnóstico precoce.
“A colonoscopia é uma arma poderosa contra o
câncer colorretal, porque ela consegue identificar precocemente, ver ainda na
fase de pólipo, e consegue tratar, porque remove o pólipo, sem precisar de
cirurgia,” explica.
No mesmo período em que o hospital
iniciou os exames de colonoscopia também se deu início à realização de
procedimentos de reversão de colostomia, a cirurgia de retirada da “bolsinha”,
já tendo sido feitos cerca de 40.
A colostomia é uma abertura artificial
no abdômen com exteriorização do intestino para permitir a eliminação de fezes
ou gases dentro de uma bolsa quando o intestino grosso não está funcionando
adequadamente.
O procedimento é indicado em casos de
doenças ou problemas de funcionamento do aparelho digestivo, como o câncer de
intestino ou colorretal.
Ainda de acordo com o especialista, o
câncer colorretal é uma doença que pode ser prevenida.
“O câncer colorretal é prevenível, reduzindo
muito o risco de óbito nos pacientes diagnosticados precocemente. E quem
pratica atividade física e tem uma dieta balanceada, não fuma e nem ingere
álcool está contribuindo muito para evitar a ocorrência de tumores em geral,”
detalha.
O acesso aos procedimentos no hospital
se dá por meio da regulação na Central Estadual de Regulação do Programa Opera
Paraíba, onde o usuário encaminha a solicitação de cadastro junto às USFs das
Secretarias de Saúde de cada município paraibano.
(Por assessoria)
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