O Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (SINTEFPB), realizou na tarde desta quinta-feira (11/04) uma atividade dentro da programação do movimento grevista do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Campus Campina Grande.
A atividade contou com a participação de
pais, estudantes, técnicos administrativos e professores.
O ato serviu para mostrar os reais
motivos pelos quais a instituição entrou em greve.
Foi dito no encontro que a defasagem
salarial é muito grande, representando algo em torno de 5º % para técnicos
administrativos e 30% para os professores, defasagem essa, segundo o comando de
greve, que se acumulou desde o final do governo Dilma Roussef, passando por
Temer e piorando no período Bolsonaro, que além de sufocar financeiramente os
Institutos Federais de Educação, passou o tempo todo ameaçando de fechamento e
privatização.
A representante do Grêmio Estudantil,
Sofia Tavares, em sua fala destacou que os estudantes em sua grande maioria
apoiam o movimento grevista, que alerta as autoridades para que haja mais
investimentos em infraestrutura e melhorias e aperfeiçoamento em relação à
política de assistência estudantil. Ela lembrou que mais estudantes precisam se
juntar ao movimento.
Por sua vez o presidente do SINTEFPB,
José de Araújo Pereira, destacou que a greve é um movimento que os
trabalhadores só utilizam em última instância, que não é agradável para
ninguém, nem para os professores e muito menos para os estudantes que precisam
cumprir suas atividades curriculares.
“Acredito que essa greve não será longa,
pois, o Governo já sinaliza resolver e atender o comando grevista. No cenário
atual temos um presidente que negocia e ainda tem um diferencial, foi o
presidente Lula que criou essa instituição que hoje é referência no Brasil e no
mundo e dessa maneira ele não acha interessante que haja esse desgaste,
portanto, esperamos que as negociações avancem e que tudo seja resolvido com
brevidade”, destacou José Araújo.
(Por Josinaldo Neves)
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